Em entrevista pós-jogo, Márcio Fernandes mostra surpresa com derrota do Paysandu para o Figueirense
O técnico bicolor não engoliu a derrota e disse que ainda há esperança de classificação para a Série B do ano que vem
A derrota para o Figueirense não foi muito bem assimilada pelo técnico bicolor Márcio Fernandes. Depois de largar na frente no placar, os comandados do treinador acabaram caindo de produção, deixando os donos da casa chegarem ao empate e a consequente virada, que afundou ainda mais os planos do Papão em sair da lanterna do grupo C.
Whatsapp: saiba tudo sobre o Paysandu. Recêêêba!
Tabela de jogos e classificação
"Fizemos um jogo muito bom, merecíamos até vencer por mais gols, e ai inexplicavelmente tomamos um gol que estamos procurando uma solução para aquilo. Depois desse gol eles cresceram mais, pois estavam dominados. Ai tivemos alguns problemas, dominamos de novo, tomamos um gol sem inteligência. Tínhamos que pressionar na frente, mas voltamos e acabaram fazendo o gol", conta o técnico.
O principal questionamento do técnico foi sobre o lance aos 28 minutos do segundo tempo, quando Léo Arthur recebeu bola quicada na pequena área. Ao sair do gol, o arqueiro bicolor Thiago Coelho não calculou o tempo e foi encoberto, para o delírio da torcida alvinegra e o desespero dos bicolores, que precisavam da vitória a todo custo.
"São coisas inexplicáveis. Eu, sinceramente, na minha carreira toda não vi um gol dessa forma que foi. A bola bateu sei lá onde foi e tirou a direção, ai tomamos o gol de empate. Temos que continuar trabalhando, fazendo o nosso dever de casa e honrar a camisa do Paysandu", comenta. A quarta derrota consecutiva nesta Série C trouxe ao comandante uma reflexão óbvia, porém sensata: O Paysandu vem jogando bem, mas não consegue sair de campo com a vitória.
SAIBA MAIS
"O que aconteceu nesses três jogos foi que fomos superiores em todos, mas não arrematamos. Não fomos pior que nenhum adversário. Só que quando a gente tem a chance, temos que matar. E o adversário com uma chance foi lá e fez. A gente trabalha bastante, faz muitas finalizações, mas a finalização não é só treinamento, é estado de espírito dentro do jogo. Podemos citar um gol que levamos contra o Vitória, o Rodrigão estava há três semanas sem trabalhar e fez o gol. De qualquer jeito as coisas não acontecem. Talvez isso tenha faltado nos três jogos", avalia.
Sem nenhum ponto marcado, o Paysandu tem mais três jogos pela frente. Matematicamente, as chances são mínimas, praticamente nulas. No entanto, na visão de Márcio a vaga ainda pode ser do Papão, caso os atletas consigam reverter em campo o nervosismo que assola o grupo na fase mais importante da competição.
O futuro a Deus pertence. Não adianta falar aqui. Eu, como comandante, tenho que falar que sempre existe uma possibilidade. Ano passado, no Londrina, faltavam oito jogos e equipes estavam na frente precisando de três pontos. Nós acreditamos e chegamos no final, mantendo o time na Série B. Enquanto tiver chance, temos que lutar", encerra. O próximo jogo do Paysandu será contra o próprio Figueirense, no domingo que vem (11), a partir das 17 horas, na Curuzu.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA