Em coletiva pós-jogo, Hélio dos Anjos defende atletas do Paysandu e critica novamente a arbitragem
O comandante alviceleste não poupou críticas para a atuação do trio que, na visão dele, esteve perdido em campo
A derrota em casa para o Novorizontino foi desastrosa para os bicolores, que novamente deixam escapar a chance de chegar ao G4 da Série B. Depois de sair na frente com um gol oportunista de Ruan Ribeiro, Hélio dos Anjos viu do banco seus comandados sucumbirem diante de um adversário rígido, que fez um jogo tecnicamente inferior, mas conseguiu finalizar com maestria quando teve a oportunidade. Sobre o resultado, o treinador fez questão de defender seus atletas e "soltou os cachorros" em relação a atuação do trio de arbitragem composto por Paulo José Souza Mourão (MA), Ivanildo Gonçalves da Silva (MA) e Elson Araújo da Silva (MA).
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"Tudo o que aconteceu em relação a arbitragem foi colocado para os jogadores no vestiário. Um árbitro que está com um VAR experimente, onde todo mundo viu o pênalti, outra pessoa decide por ele. Eu sei da minha responsabilidade na derrota, mas não podemos fazer papel de palhaço na competição. Em Florianópolis foi assim. Isso a gente faz o tempo todo. Eu não tenho que reclamar dos meus jogadores. Sabia que íamos enfrentar um time muito estruturado, que joga junto há um ano e meio, foi finalista do paulistão. Tivemos bem no jogo, criamos no primeiro, mas muito mais no segundo. Perdemos o jogo porque o que vale é o placar", começou, colocando em dúvida o "gabarito" do árbitro.
"Eu não vi atuação ruim da minha equipe. Que me desculpe, colocar juiz que só apita série D e Série C, por que não coloca ele para outra competição? Juiz pastelão desse. O VAR não tinha nem comunicação, estava falando pelo rádio. O Dewson trabalhou o tempo todo com rádio. Tudo vem a acontecer quando enfrentamos um adversário dificílimo. Na minha visão a arbitragem foi decisiva nessa partida".
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Quanto ao time, Hélio comentou a falta de efetividade nas finalizações. "O que não funcionou foi não fazer o gol. A gente comenta que temos uma pressão muito grande do lado direito. O Jean fez muito bem a função dele. Eu só não aceito muitas vezes as escolhas, que às vezes matam o time. A melhor jogada nossa no início do 2º tempo na diagonal, com o Kevyn. Pegamos os jogadores sem posicionamento. É para matar. Aí a gente pega, volta para trás, nós não vamos chegar. A criatividade poderia ser melhor, mas o adversário se estruturou bem na linha de defesa deles. Com jogadores agudos na frente".
Hélio também rebateu a ideia de "terra arrasada" na Curuzu após a perda da invencibilidade de um ano jogando em casa. "Não tem terra arrasada. o Santos está com o mesmo time que perdeu quatro jogos seguidos. O Santos está do mesmo jeito. O torcedor entende. Eu só não gosto desse comentário que o cara deixou de comprar algo. Isso é demagogo. Só eu sei o que o Nicolas e o departamento médico fizeram para colocar ele em campo. E a decisão é minha,. Fizemos tudo. Estamos disputando um campeonato onde não somos os melhores. Nós estamos disputando um campeonato qualquer", encerra.
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