Defesa vazada contra ataque letal: o contraste entre Paysandu e Remo no primeiro Re-Pa do ano

De um lado, um setor defensivo que vem sofrendo ao longo do Parazão; do outro, um ataque azulino que empilha gols e chega ao clássico como o mais eficiente do campeonato

Igor Wilson
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O primeiro Re-Pa da temporada promete ser um teste de fogo para a questionada defesa do Paysandu. No próximo domingo (23), no Mangueirão, o Papão encara o maior rival em um duelo de extremos. De um lado, um setor defensivo que vem sofrendo ao longo do Parazão; do outro, um ataque do Remo, que empilha gols e chega ao clássico como o mais eficiente do campeonato.

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O Paysandu disputou seis partidas no estadual e só conseguiu sair de campo sem ser vazado em duas ocasiões – justamente nas duas últimas rodadas. Na última segunda-feira (17), venceu o Independente por 1 a 0 no Mangueirão, mas deixou o campo sob vaias da torcida, insatisfeita com o futebol pouco convincente do Papão. Antes disso, havia segurado um 0 a 0 contra o Bragantino, em um jogo marcado por reclamações dos jogadores sobre o estado do gramado do Diogão.

A fragilidade defensiva do Papão é uma preocupação do técnico Luizinho, ainda mais diante de um adversário que faz do ataque sua principal arma. O Remo já balançou as redes 16 vezes no campeonato, sendo o time mais goleador da competição e também dono da melhor defesa, com apenas dois gols sofridos até aqui. Em todas as seis partidas que disputou, marcou pelo menos um gol. O setor ofensivo azulino conta com nomes como Adaílton, Felipe Vizeu, Ytalo, Maxwell e Pedro Rocha, todos já balançaram as redes no campeonato.

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Para tentar segurar a pressão azulina, a diretoria bicolor buscou minimizar problemas externos e articulou para que o jogo contra o Independente fosse realizado no Mangueirão, garantindo um gramado em melhores condições. No entanto, a atuação do time não foi suficiente para convencer os torcedores de que o sistema do Lobo está pronto para enfrentar um adversário tão ofensivo quanto o Remo.

O Re-Pa é sempre imprevisível, mas os números apontam que os bicolores precisam encontrar soluções para um setor que tem mostrado fragilidades e evitar que o ataque azulino continue sua rotina de gols. Nas últimas partidas, a entrada do zagueiro Lucca, da base bicolor, ao lado do experiente uruguaio Quintana, até tem agradado, mas falta um desafio com a grandeza do clássico para tirar a “prova dos nove”. A resposta para essa equação será dada no domingo, quando a bola rolar no Mangueirão.

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