Com dois gols na final contra o Cruzeiro, Jóbson lembra da conquista da Copa dos Campeões; veja
O meia esteve ao lado de outros craques que ganharam o Brasil, na título memorável que completa 20 anos nesta quarta-feira
Os 20 anos da conquista da Copa dos Campeões mexeu com a torcida e com os jogadores que fizeram parte daquela jornada vitoriosa, que deu ao Paysandu a possibilidade de disputar a Libertadores da América e cravar seu nome na história do futebol mundial.
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Entre os personagens de destaque, o ex-meia Jóbson certamente tem lugar cativo, com direito a dois gols na final da competição, diante do então favorito Cruzeiro. Jóbson lembra com carinho do título e dos momentos que o antecederam.
"Eu sou muito feliz em ter participado daquele grupo. Foi uma conquista fruto daquilo que fizemos e realmente a gente tinha um time muito unido, de muita qualidade. Aquela conquista é única para o estado, para o Paysandu, para a torcida e região Norte", diz.
Nos dias que antecederam a segunda partida da final, o ex-meia lembra de um fato inusitado que quase o tirou da decisão, mas contou com a ajuda divina para garantir a presença naquele jogo marcante.
"No jogo de Belém, o Sandro e eu machucamos. Mesmo assim viajamos para Fortaleza. Ai o Givanildo perguntou se a gente tinha condições de jogo. Eu falei que estava com muita dor e que teria de fazer tratamento. Por ele não ter levado o Magno, então eu fiz um teste no joelho, lá no hotel mesmo e entrei no jogo", conta.
Mesmo incapacitado, Jóbson foi escalado ao lado do companheiro e ambos tiveram participação decisiva. "No jogo eu não senti nada. Com a adrenalina muito grande, a dor passou em branco. Ainda tive a felicidade de fazer um gol de pênalti e um de cabeça", recorda.
SAIBA MAIS
Ao todo, Jóbson esteve no Paysandu em nove temporadas e conquistou nove título, entre estaduais, Copa Norte, Copa dos Campeões e Série B, mas, entre todas as conquistas do início da década de 2000, o craque acredita que a Copa dos Campeões foi a cereja do bolo e o feito de maior expressão, que pavimentou o caminho para uma participação histórica no maior torneio de clubes da América Latina.
"Não tem como negar que a Copa dos Campeões foi um divisor de águas, permitiu um conhecimento mundial ao clube e aos atletas. Foi o maior feito do Paysandu e eu não tenho palavras. Hoje acordei pensando nisso e fico arrepiado", conta.
Não só dentro de campo, o plantel bicolor tinha como regente, segundo ele, uma pessoa que fazia a função de treinador, pai, gestor e amigo. A figura de Givanildo Oliveira ainda reverbera bastante na memória do atleta. Segundo ele, parte daquelas conquistas se deve ao fato de ter no banco de reservas um profissional do quilate do 'Velho Giva'.
"O clube tinha bons profissionais. O Tourinho foi um grande presente, que fez a história dele no Paysandu e projetou o time internacionalmente, mas existe a figura do Givanildo, um cara sensacional que resolvia tudo no clube. Conversava com os atletas, ouvia as questões e procurava resolver tudo para que o time pudesse apenas jogar. E isso deu certo e fizemos parte da história", encerra.
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