Após anos de serviço ao Paysandu, Roger Aguilera dá novo passo e lança nome à presidência do clube
O empresário representa a situação e espera continuar o trabalho do atual, Maurício Ettinger
No próximo dia 5, os associados do Paysandu vão às urnas para eleger o próximo presidente do clube, o substituto de Maurício Ettinger pelos próximos dois anos. Roger Aguilera é o nome da situação, encabeçando a chapa “Raul Aguilera” que terá como vices os advogados Diego Moura como vice de gestão, e Márcio Tuma, como vice de operações. Roger vai bater de frente com Felipe Fernandes, da chapa “Payxão e Mudança” acompanhada dos vices Coronel Bastos e Dr José Prado.
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Embora jovem no perfil, Roger Aguilera é um dos nomes mais atuantes na história recente do Paysandu. Desde o ano de 2010 ocupando cargos na administração bicolor, o empresário dá, enfim, um passo adiante para chegar ao topo da pirâmide alviceleste, cuja manutenção ele próprio por anos ajudou e influenciou, graças a uma relação familiar de décadas, nascida com o avô, Raul Aguilera, passada para o pai, até chegar nele, a terceira geração da família dedicada ao clube alviceleste, seja como diretor de futebol ou vice-presidente e, futuramente, talvez, como dirigente máximo.
Nesta sexta-feira (1), durante a entrega do segundo campo do CT do clube, O Liberal tentou o contato com o empresário para falar sobre as propostas, mas ele disse não dar entrevistas sobre eleições, ainda que, no clima de festa, tenha revelado sutilmente algumas medidas que serão implementadas em caso de vitória nas urnas. A discrição do candidato só é quebrada pelo momento de euforia que toma a diretoria bicolor com o acréscimo do segundo campo ao CT, construído em um terreno doado por sua família, no bairro de Águas Lindas.
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"Estamos aqui num dia maravilhoso para o Paysandu. Temos um campo que, na minha visão, se não for o melhor, é um dos melhores do Pará. Essa entrega do segundo gramado vem coroar todo o trabalho incansável da diretoria, de abnegados e torcedores. Enfrentamos os desafios e conseguimos aumentar o patrimônio do clube", disse ele, deixando escapar, propositalmente, o que pode vir por aí nos próximos meses, quando o trono bicolor terá novo dono.
“Temos o terceiro campo que está bem avançado, que devemos entregar até maio. É um trabalho que às vezes não aparece, mas é um legado que fica. Se Deus me permitir ser o presidente do Paysandu, vou continuar nessa pegada para avançar nos projetos do clube. Além disso, temos a área que a minha família doou em Benfica. Lá deve ser o CT da base. A gente vai preparar o campo, que já tem e ficará melhor. Vamos colocar alojamento, vestiário, a estrutura que precisa para ser o CT do Paysandu, além do projeto de franquia, que, caso seja eleito, possa franquear pelo Pará todo e fazer três ou quatro peneiras de cada região e fortalecer a base do Paysandu”, completa.