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Oposição marca presença nas eleições do Paysandu e inscreve chapa: 'Está na hora de mudar'

A chapa "Payxão & Mudança" é a primeira inscrita, sob a liderança do empresário Felipe Fernandes

Luiz Guillherme Ramos

No próximo dia 5 de novembro o Paysandu terá outra batalha neste fim de temporada, agora fora de campo, tão feroz quanto as partidas da Série B. No dia 5 de novembro o objetivo não é marcar gols, mas sim votos, que devem eleger o próximo presidente a dirigir a mais vitoriosa instituição esportiva da região Norte, pelos próximos dois anos. As eleições para presidente do Paysandu movimentam os bastidores e a torcida, que se divide entre a continuidade do grupo político, atualmente guiado pelo presidente Maurício Ettinger, ou a mudança radical, dando voz a outros nomes que desejam gerir o bicampeão brasileiro da Série B.

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Do lado da oposição, o primeiro nome já ganha força nos bastidores. Felipe Fernandes, 65 anos, empresário da construção civil, associado do clube há cerca de 45 anos e dono de um extenso currículo, com serviços prestados que vão de atleta de futsal a vice-presidente. Felipe encabeça a primeira chapa inscrita, denominada "Payxão & Mudança" com o número 25. O nome diz tudo. Felipe tem uma postura clara sobre a necessidade de mudança na administração do clube.

"O Paysandu não tem dono, precisa de uma gestão totalmente nova, moderna, fazer com futebol moderno, com pessoas e jogadores com comissão nova, com outro perfil, que hoje a gente não tem, Muito jogador aposentado, de férias, infelizmente, vem fazer estágio aqui em fim de carreira", observa o candidato.

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Em conversa com a reportagem de O Liberal, o candidato faz questão de dizer que o grupo político que hoje comanda o clube, iniciado com a eleição de Vandick Lima, em 2013, simplesmente apagou a história construída num passado recente. "O Paysandu voltará a ter um passado. Terá memória e respeito por todos que sentaram na cadeira. O Tourinho é o presidente mais vitorioso da história do Paysandu. Tive o prazer de participar da gestão dele e o que tivemos de vitória na gestão dele é inapagável. Miguel Pinho foi um excelente presidente. Sempre ajudou nos momentos de crise. Não temos mais o Ricardo Rezende. O Luiz Omar, que foi um guerreiro que assumiu o clube em momentos difíceis e deixou o clube na série B. Temos que ter respeito pela história deles no clube".

Felipe traz consigo dois vice-presidentes e um presidente da Assembléia Geral. Na retaguarda, os nomes escolhidos para os cargos de vice foram do Coronel Bastos e Dr. José Prado. O cargo de presidente da AG bicolor será Nilton Gurjão. Nomes, que, segundo ele, irão trabalhar para dar um verdadeiro choque de gestão, caso sejam eleitos pelo voto do associado. "Os primeiros 100 dias são cruciais para qualquer gestão que queira mudar. Colocar em prática imediatamente as nossas propostas. Vamos lançar nosso programa para a semana, e a luta vai ser árdua, porém, nós vamos trabalhar para que o clube tenha uma gestão moderna que faça a torcida participar da administração. A torcida merece”, completa.

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