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Apesar do empate fora, técnico do Paysandu lamenta falta de treinos: 'Mudamos sem ter treinado'

Marquinhos Santos não se convenceu do resultado em Cametá, mesmo saindo na frente e tendo a vantagem de decidir em casa, quem leva o terceiro lugar do Parazão

Luiz Guilherme Ramos

A disputa do terceiro lugar no Campeonato Paraense teve placar igual no primeiro confronto entre Cametá e Paysandu. Embora tenha largado na frente, os bicolores permitiram a reação que resultou no empate em 1 a 1. Na condição de favorito, o técnico bicolor se mostrou insatisfeito com resultado, mas credenciou o desempenho a um fator que vem tirando o sono do plantel: a falta de tempo para treinos e ajustes na montagem dos titulares. 

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Ainda no ritmo de três competições, o Paysandu precisa dividir tempo e elenco na disputa simultânea da Série C, Copa Verde e Parazão, fato que tem pesado para ele, na condição de recém-chegado. "É difícil falar que agradou, principalmente pela forma como veio o resultado. Mas a gente consegue tirar algumas coisas positivas, conseguimos mudar o sistema de jogo mesmo sem ter treinado. Chegamos de madrugada, direto de Erechim para Cametá", comenta o treinador. 

No próximo dia 17, o time enfrenta o Goiás no primeiro jogo da final da Copa Verde. Na domingo (21) seguinte, os bicolores terão pela frente o Manaius, pela quarta rodada da Série C, e, por fim, no dia 24, recebe o Cametá em Belém, para o segundo jogo que vai definir o terceiro colocado no certame estadual. "Eu acho que o time vai evoluir até a volta, precisa melhorar em alguns aspectos. O tempo para treinar é o que mais importa. Estou conhecendo os atletas no vestiário, mas não temos tempo para treinar com eles. Nos jogos que eu coloco e desenvolvo um plano de jogo", ressalta. 

Além disso, o comandante deixou claro que para imprimir o seu estilo de futebol, o time vai precisar de mais reforços. "Com o término do Parazão e Copa Verde, tenho certeza que o time vai evoluir, trazendo também atletas, ganhando tempo de treino e qualificar o elenco para o objetivo principal da temporada", acredita. Uma das principais demandas do comandante está no setor de criação, que, segundo ele, carece de jogadores com característica "mais refinada". 

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"A gente tem jogadores de muita força, que preenche o meio, mas que não tem a característica refinada do último terço. O próprio Leandrinho, que estava parado, vem retomando a sua forma. O Juninho não podemos utilizar nem na Copa Verde e nem no Parazão. Eu já os coloquei no jogo contra o Ypiranga para conhecer as características dele, além de esperar o retorno do Fernando Gabriel. Ele pode ser esse jogador que vai dar uma condição melhor de finalização". 

Como haveria de ser, o treinador também manifestou suas críticas sobre o estado do gramado no Parque do Bacurau, elogiou a atuação do goleiro Gabriel Bernades e deixou claro que o pensamento neste momento é conquistar o quarto título da Copa Verde. "É uma competição importante. O Paysandu chegou a decisão e uma vez que chegou, tem que lutar pelo título. Pega-se um adversário de Série A, com melhor tempo de trabalho. Será um jogo difícil, onde o torcedor vai ter que estar conosco, ter paciência. Não vamos poder nos lançar em frente até ter jogadores com essas características e esse perfil. Vou começar a arrumar a casinha agora, Vou arrumar o time de trás para frente, arrumar o sistema defensivo e depois passar para o meio-campo. A gente confia muito nesses atletas", encerra. 

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