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Olimpíadas 2024: rival de boxeadora que desistiu não é mulher trans; entenda condição da atleta

A boxeadora argelina Imane Khelif não é uma mulher trans, ou seja, nasceu no gênero feminino

Andréia Santana
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Na manhã desta quinta-feira (01/8) a italiana Angela Carini gerou polêmica ao abandonar o confronto contra a argelina Imane Khelif no boxe nos Jogos Olímpicos de Paris. No entanto, a italiana não desistiu por culpa da rival e sim por sentir fortes dores no nariz após golpes recebidos de Khelif, algo que falou em entrevista após o confronto. 

"Eu não perdi hoje, apenas fiz meu trabalho como lutadora. Entrei no ringue, lutei e não consegui. Saio de cabeça erguida e com o coração partido. Sempre fui muito instintiva. Quando sinto que algo não está certo, não é desistir, é ter a maturidade de parar", disse Angela Carini. 

Imane Khelif é uma boxeadora cis gênero, ou seja, nasceu mulher. No entanto, possui uma condição chamada Desordem de Desenvolvimento de Sexo (DSD), o que faz com que a atleta apresente altos níveis de testosterona, níveis similares ao de homens. 

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Na Argélia, país que Khelif representa, é proibido a alteração de gênero em documentos oficiais. Caso a atleta realmente fosse trans, ela não representaria a Argélia com o nome feminino, já que é algo proibido por lei. 

Desclassificação no Mundial 

Em 2022, Imane Khelif foi desclassificada do Campeonato Mundial de Boxe, com a Associação Internacional de Boxe (IBA) alegando que a atleta possuia cromossomos XY. No entanto, o Comitê Olímpico Internacional (COI), que baniu a IBA por questões de governança, permitiu que Khelif competisse nos Jogos de Paris 2024. 

 

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