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Olimpíadas 2024: Jogos encerram com EUA em 1º e Brasil em 20º no quadro de medalhas

O Brasil não disputou nenhuma prova neste domingo e encerrou sua participação no sábado conquistando a medalha de prata no futebol e de bronze no vôlei, ambos feminino

AFP
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Paris se despede dos Jogos Olímpicos neste domingo (11) com uma grande cerimônia de encerramento repleta de homenagens à cultura francesa, e os Estados Unidos no topo do quadro de medalhas após pouco mais de duas semanas de competições.

A artista Zaho de Sagazan cantou o clássico "Sous le ciel de Paris", imortalizada por Edith Piaf, pouco antes do nadador Léon Marchand, herói francês destes Jogos com suas quatro medalhas de ouro, pegar a chama olímpica no Jardim das Tulherias, no centro de Paris. No momento de levar a lamparina com o fogo olímpico, o imponente caldeirão – um anel de sete metros de diâmetro – que foi aceso na abertura no dia 26 de julho deixou de queimar. 

image A cantora francesa Zaho de Sagazan se apresenta no Jardim das Tulherias no último dia dos Jogos. (VADIM GHIRDA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

A chama se dirige ao Stade de France, ao norte de Paris, onde cerca de 70 mil espectadores encheram as arquibancadas para acompanhar a cerimônia, na qual é aguardada a participação do rapper americano Snoop Dogg e do ator Tom Cruise, como um aceno para Los Angeles, sede dos próximos Jogos em 2028. Mais de 200 artistas acompanham um espetáculo gigantesco apresentado como uma distopia futurista, em que "o viajante dourado", símbolo da liberdade e interpretado pelo 'breakdancer' francês Arthur Cadre, redescobre uma Olimpíada há muito desaparecida, tal como fez o barão Pierre de Coubertin no século XIX.

Com duração de cerca de duas horas e meia, será mais curta que a de abertura no dia 26 de julho, que durou quatro horas e foi histórica por não ter acontecido em um estádio, mas ao longo do Sena e com o atletas desfilando a bordo de 85 embarcações. O diretor artístico é mais uma vez Thomas Jolly, alvo de críticas por uma cena na abertura em que atores políticos conservadores - do Vaticano ao guia supremo iraniano, e inclusive Donald Trump - viram como uma paródia ofensiva da Última Ceia de Jesus com seus apóstolos.

image O presidente francês Emmanuel Macron (3º/d) ao lado da esposa Brigitte e do presidente do COI, Thomas Bach (3º/e) durante a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos. (MARTIN MEISSNER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO)

 

Lendas Vivas

As competições começaram no dia 24 de julho e, desde então, várias estrelas fizeram história. O lutador cubano Mijaín López conquistou seu quinto ouro consecutivo na mesma modalidade, um feito inédito, e a nadadora americana Katie Ledecky conquistou duas medalhas de ouro (800 metros e 1.500), e agora, com nove, é a mulher mais premiada em Jogos Olímpicos, junto com a ginasta soviética Larissa Latynina. 

Outro nadador francês Léon Marchand fez a torcida local delirar com suas quatro medalhas de ouro; a ginasta Simone Biles recuperou sua saúde mental que a afastou em Tóquio e também seu trono em Paris com três ouros, incluindo a competição individual. E na pista de atletismo, o sueco Armand Duplantis quebrou novamente o recorde mundial do salto com vara com um voo de 6,25 metros.

Últimas medalhas

O último dia dos Jogos teve momentos estelares no esporte. A seleção feminina de basquete dos Estados Unidos venceu a seleção francesa por 67 a 66, chegado assim a oito títulos olímpicos consecutivos. Com isso, o 'Team USA' terminou o quadro de medalhas na liderança, empatado em 40 ouros com a China. A delegação americana, no entanto, conseguiu mais pratas que a chinesa (44 contra 27) e mais medalhas no total: 126 a 91. O Japão foi o terceiro, com 45 medalhas (20-12-13).

Pela manhã, em uma chegada emocionante, a holandesa Sifan Hassan ganhou o ouro na maratona feminina depois de ter conquistado dois bronzes no estádio olímpico, nos 5.000m e 10.000m. Hassan fez os 42,195 km de prova com o tempo de 2 horas, 22 minutos e 55 segundos, estabelecendo um novo recorde olímpico. 

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A delegação brasileira obteve um total de 20 medalhas: 3 de ouro, 7 de prata e 10 de bronze, ocupando o 20º lugar no quadro até o momento

Estrelas

O lutador cubano Mijaín López conquistou seu quinto ouro consecutivo na mesma modalidade, um feito inédito, e a nadadora americana Katie Ledecky conquistou duas medalhas de ouro (800 metros e 1.500), e agora, com nove, é a mulher mais premiada em Jogos Olímpicos, junto com a ginasta soviética Larissa Latynina. 

O nadador francês Léon Marchand fez a torcida local delirar com suas quatro medalhas de ouro; a ginasta Simone Biles recuperou sua saúde mental que a afastou em Tóquio e também seu trono em Paris com três ouros, incluindo a competição individual. Na pista de atletismo, o sueco Armand Duplantis quebrou novamente o recorde mundial do salto com vara com um voo de 6,25 metros.

Brasil em 20º

No sábado, a delegação brasileira encerrou sua participação nos Jogos de Paris em 20º lugar no quadro de medalhas, com um total de 20: três de ouro, sete de prata e dez de bronze. O desempenho ficou abaixo de Tóquio-2020 (12° lugar) e Rio-2016 (13º), quando os brasileiros conquistaram sete ouros em cada uma dessas edições. Mas por outro lado, em termos de quantidade de pódios, só perdeu para o dos Jogos realizados na capital japonesa, quando o Brasil conquistou um total de 21 medalhas.

As Olimpíadas de Paris ficaram marcadas pela consagração da ginasta Rebeca Andrade como a atleta brasileira mais vitoriosa da história dos Jogos, entre homens e mulheres. Com um ouro, duas pratas e um bronze, a paulista de 25 anos superou a marca de cinco medalhas dos velejadores Torben Grael e Robert Scheidt e se isolou na liderança, com seis. Grael e Scheidt ganharam a companhia de Isaquias Queiroz, que conquistou sua quinta medalha olímpica ao ficar com a prata na categoria C1 1000m da canoagem de velocidade.

O judô brasileiro obteve a melhor campanha da história: um ouro (Beatriz Souza), uma prata (Willian Lima) e dois bronzes (Larissa Pimenta e por equipes mistas). Na cerimônia de encerramento, Ana Patrícia e Duda, medalhistas de ouro no vôlei de praia feminino, entraram no Stade de France como porta-bandeiras da delegação do Brasil.

image As medalhistas de ouro Duda e Ana Patricia conduzem a bandeira do Brasil na Cerimonia de Encerramento dos Jogos Olimpicos Paris 2024 (Alexandre Loureiro/COB.)

Sucesso de público

As competições em Paris tiveram um cenário luxuoso: a Torre Eiffel em frente à quadra de vôlei de praia, o Palácio de Versalhes nas provas equestres, o obelisco da Place de la Concorde acompanhando o BMX, sem esquecer as ondas do Taiti, onde o surfista Gabriel Medina protagonizou uma das imagens mais icônicas destes Jogos, levitando sobre as águas, com o braço erguido. 

O Sena foi outro dos grandes protagonistas

Apesar dos 1,4 bilhão de euros (8,42 bilhões de reais na cotação atual) gastos na limpeza do rio, a organização foi forçada a cancelar vários treinos e adiar por um dia o triatlo masculino, embora todas as competições planejadas, incluindo a natação em águas abertas, tenham sido realizadas.  

Durante três semanas, os Jogos transformaram Paris em uma cidade amigável, repleta de delegações, voluntários - 45 mil - e espectadores de todo o mundo, sem o temido caos nos transportes. Tudo sob a vigilância de um enorme dispositivo de segurança, que incluía patrulhas mistas da polícia francesa com agentes estrangeiros. 

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