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Com ouro, prata e bronze, delegação paraense finaliza Paris com o mesmo número de medalhas de Tóquio

Brasil conquistou o melhor resultado em Paralimpíadas, sendo Top 5 no quadro de medalhas

Aila Beatriz Inete
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As Paralimpíadas de Paris terminaram neste domingo (8). O Brasil fechou a disputa no top 5 do quadro de medalhas, com 89 pódios, sendo 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, a melhor companha da delegação brasileira na história. Entre os paraenses, em comparação com Tóquio 2020, o resultado se repetiu: foram três pódios. 

Assim como nos Jogos de Tóquio, os paraenses conquistaram uma medalha de ouro, uma de prata e um bronze. 

A principal conquista foi o ouro de Fernanda Yara, que brilhou nos 400 metros feminino na classe T47 do atletismo. Aos 38 anos, esta foi a primeira medalha paralímpica da paratleta, que é natural de Curionópolis, Região do Carajás.

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Fernanda nasceu com uma malformação congênita no braço esquerdo abaixo do cotovelo, iniciou sua trajetória no atletismo convencional antes de migrar para o paradeporto em 2008. Desde essa transição, ela tem colecionado vitórias, incluindo a conquista do ouro nos 400 metros no Mundial de Kobe 2024 e era uma das favoritas para a prova nos Jogos. 

Além dela, Josemarcio Sousa, o Parazinho, não conseguiu repetir o resultado de Tóquio 2020. A seleção brasileira goalball foi derrota pela Ucrânia na semifinal e perdeu a chance do bicampeonato paralímpico. No entanto, na disputa do bronze, a equipe foi superior e venceu a China por 5 a 3 e garantiu o pódio em Paris.

Parazinho é irmão da também medalhista paralímpica Lucilene Sousa. Ambos possuem baixa visão e conquistaram medalha em Paris. Lucilene repetiu o resultado de Tóquio em conquistou a prata no revezamento 4x100 misto da natação, ao lado de Carol Santiago, Matheus Rheine e Douglas Matera. 

Outro resultados

Ao todo, foram oito paraenses disputando medalhas nos Jogos de Paris. Bruna Lima, paratleta de vôlei sentado, terminou a competição na quarta posição. A equipe brasileira perdeu para o Canadá na decisão do bronze e ficou fora do pódio. 

Na sua segundo paralimpíadas, Thiego Marques também não conquistou tão sonhado pódio paralímpico. O paraense disputou o bronze contra o argelino Íshak Ouldkouider e sofreu um ippon no meio do combate. Com isso, o sonho da medalha é transferido para Los Angeles 2028. O paraense, que é natural de Parauapebas, tem albinismo e baixa visão. Em Tóquio, o paratleta caiu ainda na primeira rodada. Desta vez, ele deixa os Jogos como o quarto melhor do mundo. 

Larissa Oliveira disputou a primeira edição dos Jogos Paralímpicos. A paraense caiu nas quartas de final da classe J1 (para cegos) até 57 kg e foi para a repescagem. Na luta contra Uljon Amrieva, do Uzbequistão, a judoca também perdeu e deu adeus a competição. 

No atletismo, o campeão paralímpico em Londres 2012 Alan Fonteles também não subiu ao pódio. O velocista terminou a prova dos 400m T62 (para amputados do joelho para baixo) na quinta colocação e os 100m na oitava posição. 

Bronze em Londres, Jhulia Karol também passou sem medalhas pelos Jogos de Paris. A paraense, natural de Terra Santa, no Baixo Amazonas, não conseguiu avançar para as finais dos 400m e 100m T11.

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Paralimpíadas 2024
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