Olimpíadas 2024: Com ginasta brasileira lesionada, ginástica rítmica não tem reserva; entenda regra
Victória Borges defendeu o Brasil em Paris com uma lesão na panturrilha
A ginasta Victória Borges se lesionou durante as classificatórias para a final por conjuntos da ginástica rítmica nas Olimpíadas de Paris. Por conta disso, o Brasil fica de fora da disputa de medalhas. Diferente da ginástica artística, em que o time brasileiro tem uma atleta reserva, na rítmica não há essa opção.
A regra foi mudada para que duas equipes pudessem entrar nos Jogos Olímpicos. Assim, a organização "sacrificou" as atletas reservas para a inclusão de novas na disputa direta.
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No caso de Victória, a ginasta foi disputar a série das fitas e bolas lesionadas. A ginasta já havia sentido a panturrilha minutos antes da apresentação, no aquecimento. Antes disso, ela já tinha entrado para fazer a rotação nos 5 arcos com dores.
Por conta da lesão, na segunda apresentação, com duas fitas e duas bolas, Victória não conseguiu acompanhar as companheiras e limitou seus movimentos. Assim, a equipe não conseguiu uma boa pontuação, ficando apenas com 24.950 e finalizando em nono lugar, sem chances de classificação.
"A gente estava passando a última série antes de entrar em quadra, foi numa passada, um exercício simples, mas que pegou muito forte a panturrilha dela", explicou Maria Eduarda, integrante do time, em entrevista à TV Globo.
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) informou que a atleta de 22 anos teve uma contratura muscular na panturrilha.
O Brasil era um dos favoritos a subir no pódio. O time brasileiro fez um excelente ciclo olímpico para chegar bem nas Olimpíadas de Paris.
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