Ministério Público pede prisão do atacante Leandro Carvalho, ex-Remo e Paysandu; entenda o caso
Processo judicial movido por mãe de uma das filhas do jogador pede o pagamento de sete meses de pensão alimentícia atrasada, dívida que pode chegar a R$ 50 mil
O atacante Leandro Carvalho, formado no Paysandu e que jogou parte da Série C 2022 pelo Remo, responde a processo judicial movido pela mãe de uma suas filhas, que atualmente tem um ano e 11 meses. Ela solicita o pagamento de sete meses de pensão alimentícia, débito que, com multas de atrasos e custos processuais, pode ser superior a R$ 50 mil. Em razão do atraso, o Ministério Público do Estado (MPPA) já se manifestou a favor do pedido de prisão do jogador, que aguarda ordem de um juiz do Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) para a emissão do mandado.
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A filha foi fruto de um relacionamento rápido do jogador com a mãe da criança. Segundo a advogada Mayara Pina, um dos processos judiciais movidos pela mãe foi o de reconhecimento de paternidade, que já foi confirmada por meio de exame de DNA.
A decisão judicial sobre a pensão - que é de R$ 4 mil mensais - e prisão tem demorado em razão de um entrave causado pela defesa do jogador: há uma discussão sobre os valores a serem executados já que o atacante não obedeceu ordem judicial e não comprovou renda nos autos dos processos. Leandro Carvalho deveria apresentar os contracheques referente aos vencimentos que possui.
O atacante de 27 anos mantém vínculo contratual com o Ceará desde 2019 e chegou a ser emprestado a América-MG, Al Qadisiyah (Arábia Saudita), Náutico-PE e Remo no período. De acordo com informações da imprensa cearense, o Vozão negocia novo empréstimo de Carvalho, desta vez para a Portuguesa, para a disputa do Campeonato Paulista de 2023. A Lusa é comanda pelo técnico Mazola Junior, com quem o atacante trabalhou no Paysandu.
A advogada da mãe e da filha, ao ser procurada pela Redação Integrada de O Liberal, confirmou que realmente correm ações judiciais sobre este assunto, e que aguarda decisão judicial acerca dos valores a serem pagos com relação às pensões alimentícias em atraso.
"Confirmo que realmente correm ações judiciais sobre este assunto e que aguardamos decisão judicial acerca dos valores a serem pagos a título de pensões alimentícias em atraso. Mesmo confirmando a paternidade do genitor, ele se nega em arcar com suas responsabilidades”, respondeu a Dra. Mayara Pina.
A reportagem procurou Leandro Carvalho para se pronunciar a respeito do assunto, mas ainda não obteve retorno.
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