Torcedor do Remo pede impugnação da candidatura de Manoel Ribeiro

Pedido de impugnação foi confirmado por membro do colégio eleitoral azulino

Redação Integrada ORM
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Como a reportagem adiantou com exclusividade, um torcedor do Remo, identificado como Alexandre Monteiro, entrou com um pedido de impugnação da chapa encabeçada por Manoel Ribeiro, tendo como vice Hilton Benigno. Manoel Ribeiro é o atual presidente do Remo e tenta a reeleição, o que seria a sexta gestão de Ribeiro à frente do Remo. O documento pedindo impugnação foi consolidado e oficializado na noite da última quinta-feira, 11/10, cumprindo o prazo do estatuto azulino, que é de 48h após o término do período de inscrições das chapas. 

A confirmação foi feita por João Moscoso, que dirige o colégio eleitoral azulino, cuja composição também engloba outros dois membros. "Existe, de fato, o pedido. Já submeti o processo a um membro da comissão. Creio que ainda nesta sexta-feira, submeta a outro membro. Depois, eu irei analisar. A partir destas três análises, veremos a viabilidade deste pedido. Nós temos até terça-feira à noite, para analisar todas as candidaturas e observar se estão legal". 

O pedido de impugnação se basearia em uma suposta condenação de Ribeiro ao erário público por contas incompatíveis praticadas no Tribunal de Contas da União. Ainda de acordo com o documento, que circulou em redes sociais, o fato atenta contra o artigo 32 ou 61 do estatuto do clube, que preza como requisito básico o bom conceito e boa conduta pública de candidatos ao cargo de presidente do Remo.

Problemas  - As divergências entre os azulinos se repetem ano após ano. Para se ter uma ideia, considerando o período recente, quatro presidentes tiveram problemas. Em 2015, Manoel Ribeiro, por exemplo, anunciou que o clube havia tido a renda do jogo Remo X Botafogo-SP, semifinal do Campeonato Brasileiro da Série D, roubado. Até hoje, o assunto não foi esclarecido, o que gerou reclamações do Conselho Deliberativo, logo abafadas em função do poder de barganha de Ribeiro. O fato é que sumiu uma quantia de quase meio milhão de reais. 

Ainda em 2015, mas no período de gestão de outro presidente, no caso Pedro Minowa, consolidou-se o afastamento definitivo do até então mandatário. Minowa foi isolado da administração, acusado de falta de transparência na na venda do atacante Rony ao Cruzeiro, além da ausência de prestação das contas. Um ano depois, já sob o comando de André Cavalcante, Conselho Deliberativo (Condel) e o Conselho Fiscal (Confis) do clube utilizam o rigor da lei para apontar irregularidades da administração, como um défict de aproximadamente oito milhões de reais.

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