Mãe de Leandro Lo corrige João Vicente no Encontro e revela: 'Fiquei chateada'
Fátima Lo explica que campanha para arrecadação de dinheiro não é para ajudar a família, mas para a criação de instituto em homenagem ao lutador de jiu-jitsu assassinado no último final de semana
A mãe de Leandro Lo, campeão mundial de jiu-jitsu que foi assassinado na madrugada do último domingo (7), corrigiu o ator e apresentador João Vicente durante participação no programa “Encontro”, da TV Globo. Ele informou nas redes sociais que uma vaquinha virtual foi organizada para angariar fundos para ajudar a família de Leandro, mas Fátima Lo explicou que, na realidade, o valor vai para a criação de uma fundação em homenagem ao ex-lutador.
"O João Vicente falou sobre a vaquinha de ajuda à família Lo, só que eu não sabia da intenção dessa vaquinha e eu fiquei chateada porque a gente não está precisando de ajuda. Graças a Deus a gente tá bem", afirmou a mãe do atleta.
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A fala de João Vicente ocorreu também no Encontro, porém na edição da segunda-feira (8). “A gente tá fazendo uma vaquinha pra família do Leandro, pra ajudar eles nesse momento, então, quem puder, tá postado no meu Instagram", disse, então, João.
Logo após a fala de Fátima Lo nesta terça, a apresentadora do Encontro, Patrícia Poeta, reforçou o recado. "Era para a instituição, não para o velório. Corrigindo então essa informação. Tinha toda uma boa intenção, para dar seguimento a algo que o Leandro começou", corrigiu Poeta.
A ideia surgiu de amigos e familiares de Leandro. A meta é criar uma instituição que dê retornos financeiros ao jiu-jitsu, na formação e aperfeiçoamento de atletas, além de buscar novos talentos para modalidade, mantendo, assim, o legado de Lo. Mais de 20 mil dólares foram arrecadados nas primeiras 24 horas - a meta é chegar aos 100 mil. O próprio lutador foi descoberto por meio de um projeto social, o “Lutando pelo Bem” (PSLPB), do mestre Cícero Costha.
“Um dos sonhos do Leandro era dar o que recebeu do jiu jitsu para os próximos. Aliás, isso é o que define ele, sempre preocupado com o próximo, primeiro, e só depois com ele mesmo. Em um primeiro momento, a família negou a ajuda porque não precisa, hoje tem boas condições financeiras, mas era uma vontade dele que os amigos decidiram tornar realidade para manter vivo esse legado dele”, contou, ao jornal O Globo, William Carmona Maia, amigo de Leandro, advogado e dono do BJJBet, promotora de eventos da modalidade.
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