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Kitesurf: modalidade é uma boa opção para quem curte esportes e vai aproveitar o verão na praia

Em Salinas, nordeste paraense, atletas aproveitam o verão para a prática; é ideal que os iniciantes procurem instrutores certificados para começar

Andréia Santana e Bruna Lima
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Em julho as praias lotam de banhistas que buscam uma folga e um descanso no verão, ou até mesmo aventuras. Salinas, no nordeste paraense, é um dos principais destinos nesta época, e também o local perfeito para quem pratica kitesurf, uma modalidade radical que envolve uma pipa, uma prancha e depende de um grande fator natural: o vento. 

E, por ser um esporte radical, o vento pode ser um fator de risco, junto aos equipamentos. Para o atleta Francisco Carvalho, que já pratica o esporte há oito anos, o ideal é começar com orientação de instrutores. 

“Conheci [o kitesurf] aqui em Salinas, fiz um curso, todo mundo tem que fazer o curso, não aconselho ninguém aprender por conta própria, é um esporte que tem alguns riscos, mesmo quando se está na areia tentando controlar a pipa, se você não tem o domínio dela, ela tem uma força muito grande com o vento e pode te machucar. Na água também, o controle precisa ser pleno para que você não seja arrastado. Qualquer um que queira iniciar, procure um instrutor, uma pessoa qualificada para poder iniciar no esporte com segurança”, explicou.

E as regras de segurança também são importantes, ainda segundo Francisco Carvalho, o colete salva-vidas é uma das peças mais essenciais na hora da prática. “Uma regra muito importante, que eu sigo, mas nem todos seguem, é utilizar o colete salva-vidas, mesmo quando a maré está seca e mesmo tendo uma vivência no esporte. Eu sempre utilizo o colete. Além do afogamento, em uma eventual queda ele vai proteger as costas e o peitoral. Outra coisa ideal são equipamentos de proteção contra o sol, como chapéu e óculos”, afirmou.


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Segundo Alex Cavalcante, que é instrutor de kitesurf há mais de 11 anos, as dicas de Francisco estão corretas, e devem ser seguidas à risca, com muito cuidado, principalmente para quem é iniciante. 

“Para aprender o ideal é procurar uma escola especializada, com instrutores certificados, de preferência. Existem duas entidades reconhecidas no Brasil que é a Associação Brasileira de Kitesurf (ABK), que instrui e certifica professores, ou a International Kiteboarding Organization (IKO), que é uma entidade privada que também tem boa avaliação a nível de certificação de instrutores”, explicou.

De acordo com Cavalcante, o ideal é procurar uma escola ou instrutores desta forma porque saber praticar é diferente de saber ensinar, principalmente na hora de seguir as orientações de segurança que são universais. 

“Existem regras de navegação que existem para qualquer tipo de veículo de navegação. Em relação ao esporte, para velejar tem que analisar o tripé de segurança, o vento, o ambiente e o tamanho do equipamento. Colocar o tamanho do equipamento equivalente ao peso e ao vento do lugar onde se vai velejar. Além disso, tem o sistema de segurança do kite, com os freios, sistema de estolar, e por último o leste de segurança, em que o atleta se desvencilha da pressão do kite”, disse.

kitesurf


E para quem vai passar por Salinas e quer praticar o kite, ou iniciar no esporte, pode encontrar os atletas e instrutores no final da praia do Atalaia, próximo às pedras, onde costumam se concentrar distante dos banhistas, para evitar acidentes. 

“Qualquer pessoa pode chegar, temos vários instrutores. É sempre bom pegar referência de alguém que já fez aula, saber do histórico do instrutor, para ter a segurança de procurar a pessoa certa para te instruir. A partir de 11 anos já pode começar a velejar, o mais importante é o cuidado com a segurança, tanto com a sua quanto com a de terceiros”, finalizou. 

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