F1: chefe da Haas justifica dispensa de Mick Schumacher: ‘Não pode nos fazer crescer’
Na próxima temporada, o time terá Nico Hulkenberg no lugar do jovem piloto alemão
O alemão, Mick Schumacher, filho do heptacampeão Michael Schumacher, não teve o contrato com a Haas renovado para a temporada de 2023 da Fórmula 1. Nesta quarta-feira (23), o chefe do time, Gunther Steiner, justificou a decisão da equipe de dispensar o piloto.
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Segundo Steiner, a Haas estava contribuindo mais para a carreira de Mick, que o piloto para a equipe. Assim, ele preferiu o retorno de Nico Hulkenberg ao grid da F1.
“Mick pode se tornar um bom piloto – ou ele já é um bom piloto –, mas pode se tornar melhor. Mas quanto tempo isso leva para nós? Porque ele está crescendo conosco, (mas) não pode nos fazer crescer”, disse Gunther.
Mick chegou na F1 em 2021, após ter sido campeão da Fórmula 3 (2018) e Fórmula 2 (2020). Com o peso do sobrenome, as expectativas estavam altas. No entanto, a Haas, não tinha um bom carro e ele não pode fazer grandes coisas, mas, mesmo assim, foi muito superior ao companheiro de equipe Nikita Mazepin. Já nesta temporada, o piloto foi superado pelo experiente Kevin Magnussen, que já conseguiu conquistar 25 pontos para a Haas, 13 a mais do que Schumacher.
A saída de Mick foi influenciada por conta da instabilidade do piloto durante a temporada. Nesta temporada, Schumacher terminou em 16°, enquanto que a Haas conseguiu deixar de ser o pior time do grid ficando na oitava posição.
Apesar de ainda não ter contrato fechado, o piloto pode não ficar fora do grid em 2023. Existe uma expectativa de que ele assine com a Mercedes para ocupar a posição de reserva na equipe.
No lugar de Schumacher, entrará Nico Hulkenberg – o piloto que mais disputou corridas sem subir uma vez sequer no pódio. Gunther acredita que o alemão pode dar mais estabilidade a Haas por conta da sua experiência.
“Avaliamos o que é melhor para a equipe e, no fim, percebemos que é melhor ter um piloto experiente para que o time cresça mais rapidamente. Porque a Fórmula 1 é uma dessas coisas: você precisa ser rápido, ou perde a oportunidade e fica para trás”, concluiu Günther Steiner.
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)
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