Djokovic se defende sobre opção por não tomar vacina contra covid-19: 'Sou pró-escolha'
Em uma entrevista ao Corriere della Sera, Djokovic abriu o jogo, fez acusações contra a BBC e reforçou que é um defensor da liberdade de escolha
O tenista sérvio Novak Djokovic, que optou por não se vacinar contra a covid-19, quebrou o silêncio e comentou sobre a decisão que resultou na deportação da Austrália e a ausência dele no Australian Open.
“Puseram-me o rótulo de ser contra as vacinas, algo completamente falso e que ainda me revolta o estômago. Estive em uma prisão, nem podia abrir a janela. Foi menos de uma semana, mas encontrei gente jovem, refugiados de guerra, que ali estavam há muito tempo”, contou em entrevista ao jornal Corriere della Sera.
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Além disso, o tenista deixou claro que não se posiciona como antivacina ou pró-vacina, mas sim como um defensor da liberdade de escolha individual de cada cidadão.
“Não sou antivacinação e nunca disse que sou, nem sou pró-vacina. O que sou é pró-escolha, defendo a liberdade de escolha. É um direito humano fundamental ser livre para decidir quais coisas injetar no corpo e quais não. No meu retorno da Austrália, expliquei isso à ‘BBC’, mas retiraram muitas frases, aquelas que não eram apropriadas. É por isso que nunca mais falei sobre essa história”, completou.
No Aberto da Itália nesta terça-feira (16/5), Djokovic avançou para as quartas de final ao vencer o britânico Cameron Norrie por 6-3 e 6-4.
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