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Apesar de problemas na organização e atrasos nas finais, Parazão de basquete dá sinais de melhora

Torneio, de modo geral, ganhou mais prestígio e terminou o ano com saldo positivo. Torneio desta temporada teve cinco equipes participantes.

Vitor Castelo/ Especial para O Liberal
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O Campeonato Paraense de Basquete voltou a ser competitivo em 2024. O basquete paraense, de modo geral, ganhou mais prestígio e terminou o ano com saldo positivo. Diferente dos últimos anos, quando somente Remo e Paysandu disputavam, a competição nesta temporada teve cinco equipes, inclusive no feminino. Assembleia Paraense, Basquete Paraense, JP8, Paysandu e Remo. O Papão esteve fora da disputa em 2023 após imbróglios jurídicos.

Com a presença de cinco times, um ponto positivo a ser ressaltado, é que a maioria dos atletas são locais. Historicamente, as instituições realizam contratações de atletas de fora do estado. Portanto, o basquete paraense está sendo fomentado.

O ponto negativo ficou por conta da falta de organização nas finais. Os jogos quatro e cinco começaram com atrasos significativos, prejudicando a logística das equipes e afastando o público.

A reportagem do Núcleo de Esportes de O Liberal entrou em contato com a Federação Paraense de Basquete, Paysandu e Remo para que fosse feita uma avaliação do campeonato e do basquete paraense. O Clube do Remo não respondeu.

Paysandu - Wagner Viana (Diretor de basquete)

“A organização em si melhorou, teve alguns percalços, mas é normal para quem quer romper barreiras, isso faz parte do processo. Jogos no Mangueirinho e com duas torcidas presente, isso melhora o espetáculo. Em alguns aspectos do jogo, a logística de pré-jogo pode ser melhor, vendas de ingresso de uma maneira mais bem-feita. As perspectivas de mudança são as melhores possíveis. O Sérgio já faz um grande trabalho e só tende a melhorar”, disse.

Federação Paraense de Basquete - Sérgio Gluck Paul (Vice-presidente)

“O maior campeonato paraense de todos os tempos. Vocês se lembram que era somente Paysandu e Remo. Uma vez ou outra, tinha um time, uma equipe a mais. Esse ano nós fizemos com cinco equipes. As cinco com times masculinos e femininos. Nunca na história isso tinha acontecido. Entre erros e acertos, os campeonatos ocorreram bem. As equipes investiram e também reforçaram a base local”, ressaltou.

“Tivemos a ousadia de levar as finais para o Mangueirinho. Digo ousadia porque o Mangueirinho é caro e complexo. Um dos melhores ginásios do Brasil e conseguimos fazer um grande espetáculo. Também tivemos erros. O jogo quatro e o jogo cinco tiveram atrasos inaceitáveis. Isso trouxemos para a nossa aprendizagem para que não ocorra novamente”, enfatizou.

“Nós somos representantes do esporte armador. Diferente do futebol, que o dinheiro cresce do chão ou cai do céu, o basquete enfrenta muita dificuldade financeira. A gente espera para o ano que vem realmente conseguir bons patrocínios. Estamos conversando com o Banpará e a SEEL. Aliás, a SEEL foi excelente com a gente o ano todo. Além de outros atores para que a gente consiga ter a melhor estrutura e custear a federação”, finalizou.

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