Laudo de suposta vítima de Daniel Alves aponta ‘transtorno pós-traumático elevado’

Documento da perícia psicológica é uma das evidências apresentadas pela juíza do caso para acusação

Beatriz Moura
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A mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de agressão sexual apresenta “transtorno de estresse pós-traumático de intensidade globalmente elevada”. O exame foi realizado pela perícia psicológica em junho deste ano, na Espanha, e o laudo, divulgado na última segunda-feira (31). 

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De acordo com o documento, o quadro de estresse pós-traumático da suposta vítima causa “repercussão funcional e afeta várias áreas de funcionamento, que podem ser significativamente relacionadas com os fatos denunciados”. O laudo de perícia psicológica é uma das evidências apresentadas pela juíza responsável pelo caso para acusação contra o jogador. 

Além do mais, o documento também afirma que “não há indicadores de características ou de personalidade básica disfuncional ou mal-adaptativa” antes da agressão sexual cometida na boate Sutton, em Barcelona, conforme alega a jovem. 

A Sra. Xxx preenche os critérios para um transtorno de estresse pós-traumático de intensidade globalmente elevada, com repercussões funcionais e deterioração em várias áreas do funcionamento, o que pode ter relação significativa com os fatos denunciados. Não há indícios caracterológicos ou de personalidade básica disfuncional ou mal-adaptativa, anteriores aos fatos alegados”, aponta o laudo. 

Caso Daniel Alves 

O jogador brasileiro foi oficialmente notificado pela Justiça da Espanha nesta quarta-feira (2), e deve pagar 150 mil euros (R$ 783 mil) à vítima, caso seja condenado. A defesa do ex-lateral optou por não recorrer do processo para agilizar o julgamento, que deve acontecer em setembro deste ano. 

Réu no caso, Daniel Alves continua preso preventivamente até o julgamento e, se condenado, pode receber 10 anos de prisão sem direito à pagamento de fiança. 

(*Beatriz Moura, estagiária sob supervisão da editora de OLiberal.com, Ádna Figueira)

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