'Vai atravancar as competições nacionais', diz presidente da CBF sobre suspensão do Parazão; vídeo
Ednaldo Rodrigues conversou com exclusividade com o portal O Liberal e disse torcer por um desfecho razoável do imbróglio que paralisa o certame estadual desde o dia 21 de janeiro
Enquanto o Campeonato Paraense não começa, o futebol se movimenta por todos os cantos do país. No último domingo (29), Flamengo e Palmeiras decidiram a Supercopa, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. Após o confronto vencido pelo Verdão, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, conversou com o repórter Abner Luiz, do grupo O Liberal, e falou sobre a demora no início do Parazão, que será alvo de julgamento no próximo dia 31, pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Até lá o campeonato segue paralisado.
Para o dirigente, não há qualquer medida que possa ser adotada pela entidade, devido a autonomia institucionalizada dos órgãos, no entanto, ele diz acreditar que o caso será resolvido da melhor forma pelos membros que compõem a maior corte desportiva do país. "É um outro poder que a CBF não tem ingerência. Os auditores do Tribunal de Justiça Desportiva dos estados São pessoas de reputação ilibada, cada um tem o seu tipo de julgar, nós respeitamos", começa.
SAIBA MAIS
Logo em seguida, o presidente adentra o assunto, mostrando que a paralisação tende a afetar os clubes e as demais competições do calendário. "Mas eu acredito e eles sabem bem, da dificuldade de impactar uma competição estadual. Vai atravancar toda a competição nacional, porque as datas que perdem no estadual, vão ter que repetir na Copa do Brasil, numa Série A, B, C ou D. Eu confio na justiça, no STJD, e que possa ter uma decisão de consenso e que prevaleça sempre o que é dentro de campo", finaliza.
No próximo dia 31, o STJD vai julgar o 'Caso Parazão' que está suspenso desde o dia 21 de janeiro, por conta de ações judiciais envolvendo os clubes do Paragominas, Bragantino e Águia de Marabá. No entanto, na data estipulada, serão apreciados na corte "somente as ações que pediram a suspensão do campeonato e não o mérito das demais ações envolvendo o torneio", explica o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA