Tuna: Novo técnico Júlio César fala sobre base, planejamento e chegada de reforços para a Série D
Júlio César Nunes já chegou a Belém, já comandou a Tuna e bateu um papo exclusivo com a equipe de O Liberal, sobre a Lusa na disputa da Série D
A Tuna Luso entra na reta final de preparação para a disputa da Série d do Campeonato Brasileiro. A Águia do Souza demitiu na última semana o técnico Pedro Paulo e contratou para seu lugar o treinador Júlio César Nunes, de 38 anos, que estava no futebol catarinense e que já atuou na Série D por outras agremiações.
O novo técnico da Águia do Souza conversou com o núcleo de esporte de O Liberal e falou sobre o clima na Tuna, já que ele é o quarto treinador da equipe em cinco meses, projeções, reforços, além da utilização das categorias de base no time profissional e projeta a estreia na competição, diante do Trem-AP, no próximo sábado (6), em Macapá (AP).
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A Tuna vive um momento difícil, com trocas de treinadores constantes. Foram quatro técnicos em um curto intervalo, como é chegar em um clube que vive esse tipo de situação? Como vais trabalhar essa para que a Tuna consiga alcançar os objetivos na competição?
“A cultura do futebol brasileiro é a troca de treinadores, já tivemos algumas experiências no futebol, até mesmo quando subimos o Moto Club-MA no ano de 2022, o clube vinha de muitas trocas de treinadores também, muito parecido com a situação da Tuna. Essa questão de troca [de técnicos] trabalho com muita naturalidade, com muita confiança e tenho certeza que vamos realizar um trabalho a longo prazo aqui na Tuna, trabalho consistente que é para atingir o objetivo, que é conquistar o acesso para a Série C”, disse.
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O clube cruzmaltino utilizou vários atletas da base durante a disputa do Parazão, alguns deles jogando o profissional e os campeonatos da base, como costumas trabalhar com os jovens e quais os pontos fortes e fracos de utilizar a base na Série D?
“Sabemos que as categorias de base são importantes dentro de um clube de futebol, pois é o que dá sustentação, é o que pode gerar uma receita futura com vendas de atletas, mas temos que ter muita cautela para não queimarmos etapas. É importante que alguns meninos do Sub-20 estejam no profissional, mas não podemos colocar toda a responsabilidade neles. Precisamos de uma espinha dorsal, de jogadores mais experientes que darão sustentação aos mais jovens e vão até potencializar a qualidade desses meninos. Temos que ter muito cuidado parta não jogar essa responsabilidade nos garotos”, falou.
A Tuna teve um elenco limitado no Parazão e recorreu à base, mas na Série D, principal competição do ano para a Lusa, a tendência é que reforços sejam contratados, porém, faltando uma semana para a estreia, ainda terá reforços chegando no Estádio do Souza?
“Temos uma lista de reforços e junto com a diretoria, trazer jogadores que já conhecemos e um dos pré-requisitos é que eles já conheçam a Série D, que já tenham atuado na competição. Muitos deles já jogaram comigo em outros clubes e tenho certeza que vamos montar uma equipe competitiva com a cara do campeonato. Nos próximos dias teremos de cinco a seis reforços sendo apresentados na Tuna e tenho que certeza que na estreia já teremos uma equipe forte, mas que lá pela terceira ou quarta rodada que nós atingiremos o nosso ápice de desempenho, pois nós teremos semanas cheias podemos melhorar a performance dos atletas semanalmente”, revelou.
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A Tuna é um clube de tradição, bicampeã brasileira e que por muito tempo esteve longe de competições nacionais. Como pretendes colocar em prática o teu projeto, método de trabalho com os atletas nesta Série D?
“Chego com muita confiança, sabemos que é um trabalho árduo, de reformular o elenco, mas estamos confiantes, de colocar uma linha de trabalho diferente, com muita intensidade, que os jogadores comprem a ideia, além de montar uma equipe competitiva, que é o que o campeonato exige. Conhecemos a competição, com jogos difíceis, viagens longas e temos que estar preparados para isso”, finalizou.
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