Trio campeão carioca de 2001 se reencontra em Belém em jogo do Flamengo pelo Cariocão
23 anos depois da decisão que consagrou o tricampeonato rubro-negro após o golaço de falta de Petkovic, o ex-atacante Roma, hoje presidente do Santa Rosa, lembra com carinho da conquista e das amizades
O futebol é um esporte que costuma proporcionar encontros e reencontros ao longo da história. Momentos importantes vividos em campo costumam ser os mais lembrados quando seus participantes se reúnem uma vez mais. Por ocasião da partida entre Flamengo e Sampaio Correia, no próximo dia 31, Belém receberá muito mais do que um elenco recheado de estrelas. Fora das quatro linhas, alguns personagens também fizeram história e hoje, mais de duas décadas depois, relembram com carinho dos dias de glória do passado.
No dia 27 de maio de 2001, Flamengo e Vasco decidiram o título estadual, em uma partida até hoje lembrada por um lance icônico do futebol, quando o meia Petkovic fez um gol de falta que entraria para a história, por decretar o resultado necessário ao título. Naquele ano, o Flamengo tinha nomes de peso. Além de Pet, Edilson, em grande fase, o goleiro Júlio César, e, no banco de reservas, uma promessa que viria a se destacar pelos gols e pela semelhança com o baixinho Romário.
Com apenas 22 anos, Roma ganhara a confiança de ninguém menos que o técnico Zagallo, que o deu a camisa número 26 (13 + 13 número místico do ex-técnico), Daquela época, o hoje dirigente esportivo lembra com carinho da conquista e, principalmente, das amizades cultivadas.
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"Acho que também vai ser o momento de grandes reencontros, porque tem profissionais no Flamengo, que estão lá desde a minha época. Por exemplo, o Juan e o Fabinho, que agora são gerentes do Mengão, jogaram comigo e vão vir à Belém, vai ser o momento de reencontrá-los e colocar os papos em dia. Eu sempre vou ao Rio de Janeiro, pelo menos duas vezes ao ano, e sempre vou ao Maracanã, assistir a jogos, mas ter o Flamengo em Belém também é especial", declara.
Hoje, Juan é gerente técnico do clube e virá a Belém acompanhar a delegação, assim como o ex-companheiro de time, Fabinho, gerente de futebol. Juntos eles viveram bons momentos com a camisa rubro-negra e hoje esperam reeditar essa alegria com a nova geração. Para ele, o jogo do Flamengo em Belém tem um apelo maior do que se imagina.
"Fico muito feliz quando Belém tem a oportunidade de receber grandes jogos, até porque o Mangueirão é muito bom e tem capacidade para receber grandes eventos esportivos, como já vimos com a vinda da seleção. Mas claro que assistir o Flamengo em Belém, traz uma emoção especial. Fui da base desse clube e minha primeira oportunidade profissional veio nele também, ou seja, construir uma história profissional no Flamengo, não tem como não ficar feliz com esse jogo aqui", lembra.
Segundo Roma, a partida terá casa cheia, em agradecimento ao retorno depois de 14 anos. "Os ingressos estão quase esgotados, então, percebo também que a nação rubro-negra do Pará quer também aproveitar esse jogo, ainda mais que terá o time principal. A última vez que o Flamengo esteve aqui foi em 2009, faz muito tempo, fica aquela vontade de assistir uma grande partida, com muitos gols, claro", encerra.
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