Seleção feminina do Chile pode escalar atacante de 1,61m como goleira na final do Pan-Americano
Equipe sofre com escassez de goleiras e pode colocar no gol jogadora do Bahia.
A seleção feminina do Chile está prestes a disputar o seu primeiro título na história, no Pan-Americano, mas enfrenta um desafio incomum e preocupante: a escassez de goleiras. Tanto a titular Christiane Endler, eleita a melhor goleira do mundo em 2022, quanto a reserva Antonia Canales, retornaram aos seus clubes antes da grande final contra o México. Como solução emergencial, o Chile pode recorrer a Yenny Acuña, uma atacante do Bahia que mede apenas 1,61m.
A consagrada Endler, de 32 anos, cumpriu um acordo previamente estabelecido com o Lyon, seu clube, retornando após o término da Data Fifa para seleções femininas, que ocorreu no meio desta semana. A jogadora, inclusive, anunciou sua aposentadoria da seleção chilena, deixando um vazio na posição de goleira.
O problema com a goleira reserva, Antonia Canales, surgiu devido a um acordo da Federação Chilena com o Valencia, clube de Canales, que previa sua permanência até o final do Pan. Entretanto, a titular do time espanhol, Enith Salón, sofreu uma lesão, levando o clube a exigir o retorno imediato de Canales. Como as seleções podem convocar apenas 18 jogadoras para o Pan, o Chile havia convocado apenas duas goleiras em vez de três.
Segundo informações da imprensa local, a atacante Yenny Acuña, do Bahia, surge como a opção mais provável para assumir a posição de goleira. Acuña demonstrou grande interesse em abraçar essa missão durante os treinamentos, realizando exercícios específicos da posição e se preparando para defender o gol do Chile na busca por uma medalha de ouro inédita no futebol feminino do país.
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