Quem é Ramon Menezes? Técnico interino da seleção brasileira fez história no Vasco da década de 90
Atualmente técnico interino da seleção brasileira, foi o responsável por convocar o paraense Rony, que jogará pela primeira vez com a camisa ‘amarelinha’
A seleção brasileira está sob novo comando para o primeiro confronto após a derrota para a Croácia na Copa do Mundo de 2022. O treinador Ramon Menezes Hubner (50) é o técnico interino do Brasil e comandará o time no amistoso contra o Marrocos neste sábado, 25 de março, em Tânger, casa do adversário.
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A carreira de Ramon Menezes como treinador ainda é recente, mas como jogador fez história e é multicampeão. O mineiro tem a missão de comandar a seleção brasileira enquanto um novo técnico não é definido. Carlo Ancelotti, do Real Madrid, é o favorito a ocupar a vaga, mas seu contrato com o clube espanhol só termina no fim da temporada europeia, no meio do ano.
Como jogador, foi multicampeão pelo Vasco
Como jogar, Ramon Menezes atuava no meio-campo, conhecido por sua habilidade em bolas paradas. Começou no Cruzeiro, onde foi campeão mineiro (1990), campeão da Copa do Brasil (1993) e duas vezes campeão da Supercopa Libertadores (1991 e 1992). Em sua passagem pelo Vitória teve bons momentos, conquistando quatro campeonatos baianos atuando pelo clube.
Apesar disso, foi no Vasco que Ramon Menezes atingiu o auge de sua carreira. Ao lado de craques como Romário, Edmundo e Juninho Pernambucano, o ex-jogador teve uma passagem memorável pelo clube. Confira os títulos que Ramon Menezes conquistou pelo Gigante da Colina:
- Campeonato Brasileiro, em 1997;
- Campeonato Carioca, em 1998;
- Taça Rio-São Paulo, em 1999;
- Copa Libertadores, em 1998.
O jogador chegou a sair do clube, mas retornou em 2002, evitando o rebaixamento do Vasco, em 2002. Deixou o clube no ano seguinte e retornou em 2006, jogando por uma temporada.
Pela seleção brasileira, Ramon Menezes chegou a jogar sete vezes, marcando um gol. O jogador fez parte da equipe que disputou a Copa das Confederações em 2001, quando o Brasil foi derrotado pela França na semifinal e perdeu para a Austrália na disputa pelo terceiro lugar.
Como jogador, ainda teve passagens por:
- Cruzeiro;
- Vitória;
- Bahia;
- Bayer Leverkusen (Alemanha);
- Vasco;
- Fluminense;
- Atlético-MG;
- Tokyo Verdy (Japão);
- Botafogo;
- Atlético-PR;
- Joinville;
- Cabofriense.
Inicío difícil como treinador e conquista pela seleção sub-20
O jogador se aposentou em 2013, e passou a buscar carreira como técnico. Obteve as licenças B, A e PRO, da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), além de outros cursos, como o da Associação Brasileira de Técnicos de Futebol (ABTF).
Ramon ainda estagiou com Oswaldo de Oliveira no Botafogo, pouco tempo depois de se aposentar como jogador. Foi auxiliar-técnico do Joinville, época em que o clube conquistou a Série B, em 2014. Deixou o clube para a assumir o ASEEV, de Goiás, onde conquistou o título da terceira divisão do campeonato estadual. Também comandou o Anápolis-GO e o Divinópolis-GO, rebaixado na época para o Módulo II do campeonato mineiro.
Em 2016, esteve no Joinville novamente, quando o time foi rebaixado para a Série C. O trabalho mais duradouro foi no Tombense, onde ficou oito meses. No fim de 2018, foi contratado como auxiliar do Vasco, e comandou o clube em 2020, com a saída de Abel Ferreira. No comando foram apenas 16 partidas, sendo oito vitórias, três empates e cinco derrotas.
Por fim, assumiu o CRB-AL, onde ficou por pouco mais de um mês. Ainda dirigiu o Vitória, em 2021, onde não teve bons resultados: três vitórias, seis empates e sete derrotas. Na seleção brasileira sub-20, conquistou o Sul-Americano, com 11 vitórias e apenas duas derrotas em 17 jogos. Um aproveitamento de 72,5%.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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