Primeiro clássico Re-Pa da história ocorreu há 108 anos; veja quem é o maior vencedor
Leão e Papão iniciaram em 1914 uma rivalidade que ganhou força e encanta os amantes do futebol paraense
Esta terça-feira (14) é um dia especial para o futebol paraense. No dia 14 de junho de 1914, ocorreu o primeiro clássico Re-Pa, entre Remo x Paysandu. A partida foi jogada no campo da fábrica Ferreira & Comandita, local onde hoje é o Estádio da Curuzu, e pertence ao Paysandu. Em campo o Remo venceu pelo placar de 2 a 1, sendo o primeiro a vencer o clássico.
Segundo o pesquisador do Clube do Remo Orlando Ruffeil, o primeiro gol da história do clássico Re-Pa foi olímpico, marcado pelo jogador Rubilar, do Clube do Remo. O gol do Paysandu, o primeiro da agremiação em clássico, foi feito pelo jogador Matheus. A vitória azulina foi sacramentada com um gol contra de Bayma.
O Remo estava no seu segundo ano praticando futebol e já tinha conquistado o estadual de 1913. Essa partida foi curiosamente a primeira do Paysandu na sua história. O clássico “rei da Amazônia”, como é carinhosamente chamado, é o mais jogado do mundo, com 765 partidas, com 267 vitórias do Remo, 259 empates e 239 triunfos do Paysandu.
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Qual foi a maior goleada do clássico RE x PA?
A maior goleada do clássico foi aplicada pelo Paysandu, 7 a 0, no dia 22 de julho de 1945. Já a maior goleada do Remo foi 7 a 2, no dia 5 de maio de 1939. Hélio, do Paysandu, é o maior artilheiro do confronto com 47 gols marcados.
Remo x Paysandu: quem venceu mais vezes seguidas?
Já a maior invencibilidade no clássico é do Remo, com 33 partidas sem perder para o Paysandu, de 31 de janeiro de 1993 a 7 de maio de 1997. Já o Paysandu ficou 13 jogos sem perder para o Remo, no período de 29 de janeiro de 1970 a 9 de dezembro de 1970.
O clássico mais disputado do planeta
O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, falou com a equipe de O Liberal sobre a importância do clássico e o quanto isso representa ao povo do Pará.
“É um jogo único, o clássico mais disputado do planeta, um campeonato à parte. É o grande combustível do que o futebol representa ao povo paraense. Particularmente sou admirador do clássico e acho que as duas torcidas merecem cada vez voos mais altos e é para isso que estamos trabalhando”, disse.
A equipe de O Liberal procurou o Paysandu, mas até o fechamento desta edição não obteve retorno.
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