Presidente da FPF cita possível candidatura de Ronaldo Fenômeno à CBF, mas declara apoio a Ednaldo
Ricardo Gluck Paul afirmou que a Federação Paraense de Futebol (FPF) não é favorável a uma possível candidatura de Ronaldo Fenômeno à presidência da CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deu largada para o seu processo eleitoral, que será feito possivelmente entre março de 2025 e março de 2026. Um nome ganha força nessa briga pelo poder da instituição que comanda o futebol brasileiro, que é do ex-jogador Ronaldo. O eterno “Fenômeno”, como era carinhosamente chamado pelos torcedores, externou seu desejo de ser presidente da CBF, porém, em Belém, o presidente da Federação Paraense de Futebol, já deixou claro que a FPF está fechada com o atual mandatário da CBF, Ednaldo Rodrigues.
Em entrevista ao Canal RS Sports, o presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, observa a possível candidatura de Ronaldo à CBF como legítima. Ele explicou que, diferente do que muitas pessoas estão falando, o Ronaldo precisa de algumas especificações para que sua chapa seja formada e aceita.
“O Ronaldo tem o direito a se candidatar à presidência da CBF, assim como qualquer brasileiro. Tenho visto algumas notícias diferentes, ele não é candidato, ele é pré-candidato, pois para se candidatar, tem que ser aberto o processo eleitoral e para registrar a chapa ele terá que alcançar quatro federações e quatro clubes que apoiem a sua candidatura e aí, sim, ele vira um candidato à eleição. O que eu entendi é que ele vai viajar pelo Brasil, para buscar essa candidatura. Vejo isso com naturalidade, é um direito legítimo”, disse.
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Ricardo Gluck Paul deixou claro o seu poder de voto na eleição para a CBF e afirmou que a FPF está fechada com o atual presidente da instituição, Ednaldo Rodrigues, que ocupa o cargo na CBF desde agosto de 2021.
“O Pará tem como posicionamento a recondução do atual presidente Ednaldo [Rodrigues] a uma nova gestão”, disse, Ricardo Gluck Paul.
Ronaldo quer rodar o país atrás de parceiros e buscar através dos clubes e federações, o apoio necessário para a formação de sua chapa e assim ter direito a disputar a eleição da CBF. Mas Ronaldo não terá uma vida fácil nessa caminhada, já que a CBF, desde 1989, com Ricardo Teixeira, não teve eleições com mais de um candidato e sempre elegendo um único candidato da situação por aclamação.
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