Parazão: chance maior para os menos cotados

Carlos Ferreira
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Obviamente, Remo e Paysandu são favoritos contra Santa Rosa e Capitão Poço, até por serem mandantes. Dentro da normalidade, Leão e Papão avançam à semifinal. Mas, em jogo único, devemos ter atenção ao imponderável do futebol. Sobre Castanhal x Tuna e Bragantino x Águia, as possibilidades são iguais.

Santa Rosa e Capitão Poço serão times de rotação máxima, atenção máxima, superação plena. E o imponderável surge em um lance fortuito, em uma expulsão, em qualquer situação que mude o rumo da história, como estamos vendo na Copa do Brasil e como o Remo experimentou na atual Copa Verde, por exemplo. E é justamente essa possibilidade de surpresa que valoriza jogos decisivos em que há um favorito.

O fato é que esse novo formato do campeonato, com fases de jogo único, dá uma chance maior aos menos cotados.

Rossi, o melhor da fase

Maior salário do futebol paraense, Rossi foi também o maior destaque da fase classificatória do Parazão. O atacante paraense, de 31 anos, mostrou o quanto pode ser útil e corresponder ao arrojado investimento do Papão em sua contratação, principalmente na Série B.

Rossi encarna a mística raça bicolor e tem inteligência acima da média. É um atacante com ótimos recursos técnicos e físicos, força emocional e grande assimilação de funções táticas. Um tiro certo do Papão!

BAIXINHAS

  • Algumas derrotas são necessárias. Pode ter sido o caso da perda da invencibilidade do Remo em Cametá. Mesmo já tendo passado pela eliminação vexatória na Copa Verde e desfalcado de nove titulares, o time se comportou em Cametá como se fosse capaz de vencer quando e como quisesse.
  • Não se constrói um time vencedor sem cobranças efetivas em todos os momentos. E onde há cobranças, mentalidade profissional e compromisso com a camisa, não pode haver espaço para autossuficiência. O time azulino está mostrando uma vocação perigosa.
  • No Paysandu, o único sinal de soberba teve punição imediata: a derrota para o Santa Rosa. Aquele jogo, em Ipixuna, provocou mudanças em vários aspectos. O time levantou o moral. Ainda não engrenou, o que é normal no processo, mas já dá esperança à torcida.
  • Hoje, 47° aniversário do Mangueirão. O estádio foi inaugurado em 4 de março de 1978, com Seleção do Pará 4 x 0 Seleção Olímpica do Uruguai. Mas, duas semanas antes, o Mangueirão teve uma pré-inauguração emergencial, com Remo 2 x 0 Operário/MS, dois gols de Mego, pelo Campeonato Brasileiro.
  • Rogerinho Gameleira remontou o time do Capitão Poço em duas semanas, depois do rápido desmanche do elenco vice-campeão da Segundinha. Fez um trabalhão e conduziu o CAP à segunda fase. Merece aplausos! Vai enfrentar o Paysandu no sábado.
  • Luizinho Lopes é o técnico mais festejado do momento no futebol do Pará, pelo crescimento do Papão sob seu comando. À medida que o time bicolor se ajusta, cresce a cotação de alguns jogadores. É bem o caso do volante/meia Matheus Vargas.
  • Divisão de renda nas duas próximas fases do Parazão: 50% para cada clube. Na Copa do Brasil, porém, são 60% para o clube classificado e 40% para o clube eliminado, como na terça-feira, em Remo x Criciúma, jogo de casa cheia.
  • Coluna dedicada à memória de Zé Elídio, atacante do Remo nos anos 60, falecido no domingo à noite. Um craque!
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