Palmeiras estuda nome para liderar novo formato de gestão no futebol

Após demitir Alexandre Mattos, clube decidiu que novo executivo terá gestão mais descentralizada. Cícero Souza ainda não disse se fica, mas está descartado para o cargo

Thiago Ferri e William Correia
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A temporada sem títulos vai gerar uma reformulação profunda no Palmeiras, não apenas em seu elenco. Após demitir o diretor de futebol Alexandre Mattos, o clube irá ao mercado para buscar um substituto, mas a função mudará. A ideia é que o departamento tenha o poder descentralizado.

Em cinco anos no Verdão, Mattos foi o responsável pela reformulação da Academia de Futebol que gerou três títulos nacionais e o lançamento do Centro de Excelência. Mas, principalmente durante a gestão de Maurício Galiotte, o dirigente tornou-se a principal figura do futebol.

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Mesmo antes de sua demissão, figuras próximas ao presidente sugeriram a ideia de haver um comitê com membros da diretoria estatutária para trabalhar junto de Mattos. A decisão pela saída do executivo deve fazer a ideia de partilha do comando, enfim, tornar-se realidade para 2020.

O novo formato de gestão ainda está definido; a única certeza é de que o diretor de futebol não será tão poderoso. Paulo Pelaipe, gerente do Flamengo, é um dos nomes sugeridos internamente, mas não houve um contato oficial do Palmeiras até o momento. Outras opções estão em pauta, também.

Cícero Souza, atual gerente de futebol, ainda não respondeu se continuará - ele tem contrato nas leis da CLT e foi convidado a ficar. Não é considerado, porém, um nome para a frente no futebol, por ter como melhor qualidade a participação nos processos internos. Já o novo executivo precisará trabalhar na parte estratégica e de mercado, agora aliado à estrutura do clube.

Ao mesmo tempo em que busca um diretor, o Palmeiras avalia o mercado de treinadores. Outra decisão é de que o novo comandante precisa ter um estilo de jogo mais ofensivo e agradável de se assistir. Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes, os últimos dois técnicos, são considerados mais pragmáticos. Por isso, Jorge Sampaoli, hoje no Santos, tornou-se a primeira opção para o cargo.

O argentino tem contrato com o Peixe válido para 2020, mas sua permanência é incerta por conta de problemas internos. O Racing (ARG) é outro time interessado no comandante, atual vice-líder do Campeonato Brasileiro.

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