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No dia em que Pelé faria 84 anos, relembre a passagem do gênio da bola por Belém do Pará

O Rei do Futebol deixou órfãos os apaixonados pelo futebol e marcou sua trajetória com exibições históricas, incluindo dois jogos contra Remo e Paysandu

Luiz Guillherme Ramos

Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé, deixou órfãos os fãs do futebol no dia 22 de dezembro de 2022, quando morreu aos 82 anos. O santista que fez história por onde passou, deixando um legado imortal ao esporte e marcou sua trajetória com conquistas e exibições históricas. Ainda no início de sua carreira, mas já consagrado, Pelé esteve em Belém em duas oportunidades, enfrentando a dupla Re-Pa em duas ocasiões que até hoje trazem orgulho para o futebol paraense.

Hoje, se fosse vivo, Pelé estaria completando 84 anos. A primeira vez que o gênio da bola esteve em Belém foi aos 25 anos, mais precisamente em 1965. Nesta data, o Rei desembarcou em Belém com o Santos para um amistoso contra o Clube do Remo. A partida memorável ficou registrada na história, quando o jogador pisou no gramado do Baenão vestindo o uniforme do Leão Azul, carregando um buquê de flores. O placar da partida foi um elástico 9 a 4, com direito a cinco gols do craque.

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O Rei do futebol, Pelé, esteve em Belém para um amistoso contra o Remo em um Baenão lotado, segundo o pesquisador Orlando Ruffeil

A presença em Belém até hoje emociona aqueles que tiveram o privilégio de assisti-lo jogar. Um deles foi o benemérito e historiador azulino Orlando Ruffeil. Ele lembra inclusive que, naquela partida, aconteceu a estreia de outro jogador emblemático, o capitão do tri mundial, Carlos Alberto Torres, que décadas depois viria a ser treinador do Paysandu.

“O Baenão estava lotado, tiveram que colocar cadeiras ao redor do gramado para aquelas pessoas que tinham um poder aquisitivo maior. Eu tinha 14 anos, tive o prazer de assistir à partida nas cadeiras cativas do Baenão. O time principal do Remo estava praticamente todo para o Acre, em uma excursão. Apenas três titulares estavam em Belém. O Santos com todo o seu poderio e contou com a estreia de Carlos Alberto Torres, o capitão da Seleção Brasileira na Copa de 70, fazendo a sua estreia contra o Remo", lembra.

No dia 6 de agosto de 1968, três anos após seu primeiro grande momento no Pará, Pelé voltou a brilhar no futebol paraense. Dessa vez, o Santos enfrentou o Paysandu na Curuzu. O Papão chegou a abrir o placar, mas Pelé marcou dois gols e garantiu a vitória do Santos por 3 a 1. Um detalhe curioso foi que, a presença dele forçou a diretoria bicolor a construir parte das atuais arquibancadas da Curuzu, conforme frisa o ex-presidente e também historiador bicolor, Antônio Couceiro. 

"Para esse jogo, eu liberei a concentração do Paysandu para o Santos. No dia da partida, eles também ficaram com o nosso vestiário e ficamos com os vestiários reservas. Eu mandei construir uma arquibancada nova pra esse jogo. Era muita gente e não tinha mais onde colocar na Curuzu. Precisamos fazer uma estrutura nova", disse Couceiro.

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