No dia do goleiro, relembre os grandes 'paredões' de Remo e Paysandu
Dupla Re-Pa sempre teve grandes goleiros. Uns marcaram história em Leão e Papão
O dia 26 de abril é um dia especial para um profissional do futebol. O único que entra em campo com equipamento e uniforme diferente dos outros atletas e que também é a única pessoa no jogo, que pode atuar com as mãos. Uma profissão tida como "ingrata", que não permite erros e que costumam falar que onde ele pisa, não nasce grama. No dia do goleiro, relembramos alguns que fizeram história na dupla Re-Pa e que marcaram na memória do torcedor.
DICO – REMO
Dico atuou no Remo por mais de uma década. O jogador faz parte da Seleção paraense do século, escolhida por cronistas esportivos. Baixo para goleiro, Dico conquistou vários títulos com a camisa azulina.
FERREIRA – PAYSANDU
Ferreira atuou a Série A pelo Paysandu. Até hoje é lembrado por torcedores bicolores e foi o responsável por parar o “ataque dos sonhos” do Flamengo formado por Sávio, Edmundo e Romário, em jogo válido pelo Brasileirão de 1995, no Mangueirão.
CLEMER - REMO
O goleiro veio do Moto Club-MA e defendeu as cores do Remo na década de 90, período em que o clube azulino conquistou o pentacampeonato. Com a camisa azulina foram duas temporadas e os títulos de 1994 e 1995. Depois ganhou projeção ao defender a Portugusa-SP, Flamengo-RJ até conquistar o título mundial pelo Internacional-RS em 2006.
LUÍS CARLOS – PAYSANDU E REMO
O goleiro Luís Carlos possui o nome marcado nos dois rivais paraenses. Em 1991 fez história no Paysandu conquistando o primeiro título da Série B do clube alveceleste, derrotando o Guarani-SP na final. Em 1992 conquistou o título estadual com o Paysandu, se transferindo em 1993 para o Remo, onde foi campeão do Parazão e fez parte do elenco azulino que ficou na 7ª posição, melhor campanha de um clube paraense na Série A.
EDSON CIMENTO – TUNA, PAYSANDU E REMO
Edson Cimento se destacou nas ligas esportivas de Capanema e chegou a Belém para jogar na Tuna Luso. Se destacou com a camisa da Lusa e foi emprestado em 1974 ao Paysandu, retornando à Vila Olímpica cruzmaltina. Em 1977 e 1978 defendeu a camisa do Remo e revezou a posição com Dico, então ídolo azulino. Em 1977 foi destaque do clube no campeonato Brasileiro que lhe rendeu o título da “Bola de Prata”, dadas aos melhores da competição pela Revista Placar, escolhida por cronistas esportivos de todo o país.
Édson Cimento: Goalkeeper - Remo. Bola de Prata 1977#Remo115anos pic.twitter.com/w0I3pxhthg
— Club do Remo ⚓🦁 (@clubedoremo_eng) February 5, 2020
MARCÃO – PAYSANDU
O goleiro Marcão ficou marcado na memória do torcedor alviceleste. Em 2002, um ano mágico para o Paysandu, que resultou com os títulos da Paraense, Copa Norte e da Copa dos Campeões e quem defendeu o Papão na maior conquista do clube (Copa dos Campeões) foi ele. Na grande final contra o Cruzeiro-MG, em Fortaleza-CE, Marcão defendeu uma penalidade.
FRONÇOIS THIJM – REMO
Na década de 60 o Remo foi para uma competição no Suriname e não levou goleiro. Chegando na hora da partida o adversário azulino, Foorwaast, emprestou o goleiro François ao Remo e o clube paraense trouxe o jogador para Belém. Natural do Suriname, François conquistou o titulo Norte-Nordeste pelo Leão em 1971, os estaduais de 1964 e 1968, além de ter exercido várias funções no clube após o encerramento da carreira.
RONALDO – PAYSANDU
Decisivo e feio nas cobranças de pênaltis. O goleiro Ronaldo era o terror dos cobradores de penalidades. Além de defender o Paysandu desde a década de 90, Ronaldo está na história do clube alveceleste não só por conquistas, mas por um jogo histórico. Ele era o goleiro da vitória bicolor diante do Boca Juniors, na La Bombonera, em 2003, pela Libertadores. Atualmente exerce a função de preparador de goleiros no Papão.
ADRIANO PAREDÃO – REMO
Paulista de Alambari (SP), Adriano Paredão chegou ao Remo em 2006, vindo do ABC-RN. Jogou a Série B daquele ano, assumiu a oposição de titular e em uma arrancada fantástica, ajudou o Remo a permanecer na Segundona. Conquistou os estaduais de 2007 e 2008 e se agigantava nos clássicos diante do Paysandu. Em 2008 marcou um gol de falta com a camisa azulina no Baenão, contra o Tiradentes. Hoje aos 45 anos, Adriano é empresário, reside em Belém, e ainda está na ativa no futebol. Seu último clube foi o Sport Real, pela Segundinha do Parazão.
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