Justiça concede ao Vasco suspensão de cobranças e execuções de dívidas por 30 dias
Objetivo do Vasco é atacar a dívida de maneira eficaz, reduzindo o valor total dos débitos.
A Justiça aceitou o pedido do Vasco da Gama e concedeu uma tutela que suspende, por 30 dias, cobranças, bloqueios, execuções e qualquer tipo de penhora relacionadas a dívidas do clube. A decisão, considerada um passo significativo na estratégia de renegociação do clube, foi assinada pelo juiz Paulo Assed Estefan, da 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro. O processo tramita em segredo de Justiça e teve como fonte inicial a rádio “Tupi”.
A medida alivia temporariamente a pressão sobre o Vasco, que não será obrigado a realizar pagamentos ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) neste período. O prazo poderá ser automaticamente renovado por mais 30 dias ao fim deste intervalo.
Em paralelo, o clube já iniciou um processo de mediação com seus credores, conforme uma carta aberta divulgada na última semana. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) está responsável por conduzir as negociações.
“A mediação, agora somada ao deferimento da tutela cautelar antecedente, impede penhoras e bloqueios, suspendendo ações de cobrança e execuções. É mais um passo para a reestruturação do Vasco”, comentou Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico do clube, ao ge. Segundo ele, a decisão permitirá ao Vasco e seus credores negociarem em um ambiente mais coordenado e estável, assegurando a continuidade da operação tanto da Vasco SAF quanto do Clube de Regatas Vasco da Gama (CRVG).
O objetivo do Vasco é atacar a dívida de maneira eficaz, reduzindo o valor total dos débitos e, assim, evitando o pagamento excessivo de juros que apenas prolonga a crise financeira do clube.
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