Jogadores se manifestam e pedem justiça no caso Mariana Ferrer

Atletas não concordam com sentença de que ato do empresário André de Camargo Aranha contra a jovem foi ”estupro culposo”, crime não está previsto na lei brasileira

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O caso da influenciadora digital Mariana Ferrer tomou uma proporção muito grande nas redes sociais. O julgamento teve sentença inédita, com uma classificação de que o ato do empresário André de Camargo Aranha contra a jovem foi ”estupro culposo”, crime que não está previsto na lei brasileira. Diante disso, alguns jogadores de futebol se manifestaram nesta tarde de terça-feira.

O primeiro jogador, através de sua conta no Twitter, foi o atacante Richarlison, do Everton (Inglaterra) e da seleção brasileira, que pediu “justiça” e também compartilhou uma publicação da atriz Bruna Marquezine, que ficou irritada com a decisão do promotor Thiago Carriço de Oliveira.

Além de Richarlison, outro jogador brasileiro também se manifestou nas redes sociais. Ex-Flamengo, Reinier, que atualmente está no Borussia Dortmund compartilhou o mesmo comentário com relação ao fato.

Pelo Brasil, o jogador do Internacional, João Peglow, também pediu justiça pelo caso da influenciadora. Além disso, destaca que "não existe estupro culposo".

O Vasco, até a publicação desta matéria, foi o único clube que se manifestou contra a decisão final do julgamento.

CONFIRA OUTROS JOGADORES:

O CASOO empresário André de Camargo Aranha foi acusado de estuprar a promoter de 23 anos durante uma festa em 2018. O promotor Thiago Carriço de Oliveira classificou o estupro como “culposo”. Inicialmente, Aranha havia sido condenado pelo promotor Alexandre Piazza por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeitos entorpecentes ou álcool e não é capaz de consentir ou se defender. Ele também solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi aceita pela justiça, mas foi derrubada em segunda instância pela defesa de Aranha. Com isso, Thiago Carriço de Oliveira, que classificou o crime como “estupro culposo”. O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, concordou com a tese de Oliveira e absolveu Aranha.

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