Jogadores se manifestam e pedem justiça no caso Mariana Ferrer
Atletas não concordam com sentença de que ato do empresário André de Camargo Aranha contra a jovem foi ”estupro culposo”, crime não está previsto na lei brasileira
O caso da influenciadora digital Mariana Ferrer tomou uma proporção muito grande nas redes sociais. O julgamento teve sentença inédita, com uma classificação de que o ato do empresário André de Camargo Aranha contra a jovem foi ”estupro culposo”, crime que não está previsto na lei brasileira. Diante disso, alguns jogadores de futebol se manifestaram nesta tarde de terça-feira.
O primeiro jogador, através de sua conta no Twitter, foi o atacante Richarlison, do Everton (Inglaterra) e da seleção brasileira, que pediu “justiça” e também compartilhou uma publicação da atriz Bruna Marquezine, que ficou irritada com a decisão do promotor Thiago Carriço de Oliveira.
— Richarlison Andrade (@richarlison97) November 3, 2020
Além de Richarlison, outro jogador brasileiro também se manifestou nas redes sociais. Ex-Flamengo, Reinier, que atualmente está no Borussia Dortmund compartilhou o mesmo comentário com relação ao fato.
— Reinier Jesus (@ReinierJesus20) November 3, 2020
Pelo Brasil, o jogador do Internacional, João Peglow, também pediu justiça pelo caso da influenciadora. Além disso, destaca que "não existe estupro culposo".
Não existe estupro culposo!!!!#justicapormariferrer
— peglow (@joaopeglow10) November 3, 2020
O Vasco, até a publicação desta matéria, foi o único clube que se manifestou contra a decisão final do julgamento.
#justicapormariferrer pic.twitter.com/0XUhRPhQ9a
— Vasco da Gama (@VascodaGama) November 3, 2020
CONFIRA OUTROS JOGADORES:
Isso não existe! #justicapormariferrer https://t.co/iDHDzn5b99
— Jr Urso (@JrUrso) November 3, 2020
#JusticaPorMariFerrer https://t.co/Y8DmRojl2r https://t.co/mxg30AFGnE
— Paulinho (@PaulinhoPH7) November 3, 2020
O CASOO empresário André de Camargo Aranha foi acusado de estuprar a promoter de 23 anos durante uma festa em 2018. O promotor Thiago Carriço de Oliveira classificou o estupro como “culposo”. Inicialmente, Aranha havia sido condenado pelo promotor Alexandre Piazza por estupro de vulnerável, quando a vítima está sob efeitos entorpecentes ou álcool e não é capaz de consentir ou se defender. Ele também solicitou a prisão preventiva do acusado, que foi aceita pela justiça, mas foi derrubada em segunda instância pela defesa de Aranha. Com isso, Thiago Carriço de Oliveira, que classificou o crime como “estupro culposo”. O juiz Rudson Marcos, da 3ª Vara Criminal de Florianópolis, concordou com a tese de Oliveira e absolveu Aranha.
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