Helder Barbalho explica alternativa ao treino aberto da seleção: 'Trouxemos cinco mil jovens'
O governador do estado esteve no último treino antes da partida entre Brasil e Bolívia; entre outros assuntos, ele explicou o porquê de não haver treino aberto ao público
Na véspera da partida entre Brasil e Bolívia, o governador do estado, Helder Barbalho, esteve nas dependências do Mangueirão. O político assistiu parte do treino e conversou com jornalistas, durante uma programação esportiva que contou com a presença de crianças e adolescentes cadastrados no programa estadual Terpaz. A presença do público selecionado foi uma alternativa negativa para aproximar a seleção do torcedor paraense.
Durante a semana de treinos da seleção, uma multidão se aglomerou nas proximidades do estádio e do hotel onde a seleção está hospedada. Nas redes sociais, torcedores pediram que houvesse um treino aberto, onde o público sem condições de assistir ao jogo pudesse ver de perto os ídolos. Entretanto, conforme disse o governador, as tratativas para abrir um treino envolvem a CBF e as duas seleções.
"Eu pedi à CBF que o treino fosse aberto, livre, para aqueles que não tiveram condições de comprar o ingresso. Mas por uma orientação da CBF, hoje temos um calendário de dois times. Assim que sai a Seleção de campo, entra outra seleção, a da Bolívia. E eles não aceitavam que tivessem torcidas enquanto eles estivessem treinando", comentou o governador. Diante da impossibilidade e da grande comoção por uma aproximação entre o torcedor e os jogadores, Helder explicou que foi preciso inserir estudantes cadastrados no programa Territórios da Paz.
SAIBA MAIS
"Então, a solução que a CBF encontrou para dar oportunidade de que tivesse uma parte do público era que nós pudéssemos selecionar programas sociais. Então, os bairros periféricos da grande Belém foram selecionados e temos a oportunidade de trazer 5 mil jovens", conta. Segundo o Governo do Pará, a escolha foi feita previamente, pelo próprio programa. Todos que ganharam o direito a acompanhar o treino da Seleção receberam uma pulseira azul".
Sobre o aspecto geral da partida entre Brasil e Bolívia, o governador também disse que o Pará vai lucrar muito com a nova era de grandes eventos esportivos que o Mangueirão se insere, após a grande reforma. "Belém entra na agenda (de grandes eventos). Se vai ser escolhida ou não, é consequência. Existem outros lugares com condições. Mas uma coisa eu tenho certeza, não estamos mais excluídos. Estamos na agenda e sempre que se fala de grandes eventos, a Amazônia e o Pará estão incluídos", encerra.
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