Eleições FPF: candidato da oposição reforça que atraso de meses prejudica futebol paraense; vídeo

Ricardo Gluck Paul, cabeça de chapa da oposição, ressalta, no entanto, que futebol paraense precisa ser levado a sério, independente do resultado nas urnas

Luiz Guilherme Ramos
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Com o início da votação para escolha do novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), os 126 clubes, ligas e entidades afiliadas aptas ao voto decidirão os rumos da entidade que comanda o futebol paraense. Dois candidatos estão no páreo. Pela situação, Paulo Romano é o nome escolhido, enquanto Ricardo Gluck Paul segue como candidato da oposição.

 

O ex-presidente do Paysandu e atual candidato ao cargo da FPF tem 45 anos e é um crítico ferrenho da atual administração. Segundo ele, em entrevista a OLiberal.com a realização do pleito põe fim numa história que só trouxe prejuízos ao futebol e aos clubes do estado.

"Hoje é um dia especial, onde estamos colocando fim numa novela gigante. Eu acho que a gente precisa entender o que aconteceu, tem que perdoar, mas esquecer jamais. Seis meses depois da data limite, e você arrastar uma situação interina, é imperdoável. Isso trouxe muitos prejuízos para o futebol paraense", critica, citando um fato recente que corrobora com sua tese.  

SAIBA MAIS

image Seis meses após o previsto, eleições na FPF devem acontecer nesta quarta-feira, com dois candidatos
Paulo Romano, pela situação, e Ricardo Gluck Paul, da oposição, disputam o trono da entidade pelos próximos quatro anos

"A perda do jogo entre Brasil e Argentina, um dos maiores clássicos do mundo, é só um exemplo. Nós tivemos muitos prejuízos pela ausência de liderança e por essa questão que se indefiniu por meses". Disputadas à parte, o postulante ao cargo espera que o processo seja conduzido sem maiores problemas e que a partir da escolha, o Pará possa ter novamente um futebol mais representativo e destacado no cenário nacional. 

Veja:

"A gente espera uma eleição transparente, pautada na ética e moralidade, e que ao final isso possa trazer o futebol paraense de volta para um eixo. Eu defendo uma grande coalisão, para que depois a gente possa desarmar os palanques, unir os clubes, ligas, imprensa e sociedade, para olhar em frente e construir um novo pavimento do nosso crescimento", encerra.

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