Dirigente da Tuna explica situação do gramado do Souza e diz que Lusa fez investimento no local
Diretor de futebol da Lusa, Eder Pisco, afirmou que a Tuna fez replantio de grama no Souza, mas as fortes chuvas atrapalharam o processo
O Parazão e seus velhos problemas de gramado. É certo que tirando Remo e Paysandu, outros clubes do Estado possuem dificuldades de ter um gramado em boas condições para a disputa de jogos, porém, o Estádio Francisco Vasques, o Souza, que pertence à Tuna, todos os anos aparece como um dos mais castigados durante a disputa do Parazão. Em entrevista à Rádio Liberal +, o diretor de futebol da Tuna, Eder Pisco, falou que a Lusa vem trabalhando para melhorar e cita o número grande de jogos no local para a situação do gramado
O Estádio do Souza serviu não só a Tuna na competição estadual, mas também o São Francisco, clube de Santarém, que manda seus jogos em Belém em parceria com a Tuna. Eder Pisco falou que não é só a Lusa que passa por essa situação e citou que os Estádios do Baenão, Curuzu e Mangueirão, com menos jogos, também apresentam gramados enlameados.
“Infelizmente a apresentação do gramado não está aquilo que seria o ideal, mas se olharmos o Mangueirão, alguns jogos no Baenão e Curuzu, a apresentação [dos gramados] é sempre maravilhosa, gramado perfeito e jogo perfeito, mas durante os jogos vemos um gramado enlameado”, disse
No último jogo entre Tuna x São Francisco, no final de semana, em que a Lusa se classificou para a semifinal do Parazão, mais uma vez o gramado do Souza foi alvo de críticas. Nesta temporada o estádio recebeu nove partidas e, pensando em melhorar a situação, o diretor de futebol da Tuna, Eder Pisco, informou que a Lusa realizou replantio de grama, mas com as fortes chuvas em Belém na semana passado, ficou difícil que ocorresse a compactação do gramado.
“Fizemos um investimento significativo, mas a dificuldade logística do campeonato ela nos coloca em uma posição de parceiro e amigo. O São Francisco, por exemplo, mandou todos os jogos no clube no Souza. Enquanto o Remo mandou seus jogos no Baenão e o Paysandu que pouco jogou na Curuzu, nós mandamos todos os nossos jogos e no Souza e o mesmo ocorrendo com o São Francisco. A gente treina no nosso estádio e é uma questão que esperamos reverter em breve, com a reforma do “Chachazão” que é um dos projetos primordiais do clube, e enquanto isso não acontece temos que sofrer com a realidade. Fizemos um investimento gigante essa semana com replantio de 500 metros quadrados de grama no Souza e o que ocorreu, essa semana foi de chuva intensa e não podemos fazer em tempo hábil a compactação do solo e utilizamos o rolo na véspera do jogo e naturalmente ficou nem perto do que idealizamos”, falou.
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A Lusa ainda possui outra dificuldade que são os treinamentos da equipe diariamente. Eder Pisco frisou que o time da Tuna não treinou em três períodos na semana passada visando a melhoria no gramado.
“Deixamos de treinar três vezes no Souza essa semana. Agora claro que essa situação das bordas do campo estarem sem grama por conta do replantio e a apresentação como um todo está feia, mas entendemos que isso vai para imagem, câmera e isso prejudica ainda mais”, comentou.
Neste ano o executivo do Águia, Roberto Ramalho, reclamou publicamente em sua rede social, do estado do gramado do Souza, em jogo contra o São Francisco.
“Esse é o futebol paraense. Estádio do Souza, uma das principais praças esportivas da capital. Foi nesse local que tentamos jogar futebol hoje!”, escreveu na rede social “X”.
A Tuna está na semifinal do Parazão e terá pela frente o Remo, em partida de ida e volta, decidindo vaga na grande final. A possibilidade é que as duas partidas sejam disputadas no Mangueirão, porém, os clubes ainda irão reunir para decidir os locais dos confrontos.
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