Com covid, presidente da FPF afirma que instituição vive crise financeira e Graciete Maués rebate
Presidente da FPF, Ricardo Gluck Paul, informou que está com covid-19 e irá se afastar por uma semana das atividades. Mandatário citou que a FPF vive uma grave crise financeira e que se agravou nos últimos meses, na gestão de Graciete Maués
O novo presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, foi diagnosticado com covid-19, com sintomas leves e que irá se ausentar das funções durante essa semana, porém, informou que na próxima segunda-feira (18), será lançado o “portal da transparência” da FPF e afirmou que a instituição está vivendo uma grave crise financeira, que foi agravada nos últimos meses.
Em processo de transição e integração da nova gestão da FPF, Ricardo Gluck Paul afirmou que já possui um diagnóstico da real situação financeira da instituição que comanda o futebol paraense. O mandatário foi categórico ao afirmar que a FPF está em uma situação crítica financeiramente e que a geração de novas despesas, nos últimos meses, agravou o quadro.
“A princípio já podemos informar que a FPF encontra-se em situação financeira crítica, com altíssimo nível de endividamento, terrivelmente agravada nos últimos meses onde houve elevado aumento de nomeações e geração de novas despesas sem previsões orçamentárias. Com o aumento elevado de despesas com pessoal, a federação deixou de honrar com compromissos importantes”, disse.
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Para Ricardo Gluck Paul, as principais medidas adotadas pela nova gestão é diminuir os gastos da FPF, cortes de funcionários, além de honrar pagamentos obrigatórios.
“O trabalho inicial tem foco na redução de despesas, corte de nomeações, priorização de pagamentos obrigatórios e o desenvolvimento de um plano de recuperação”, finalizou, Ricardo.
A equipe de O Liberal entrou em contato com Graciete Maués, que foi presidente interina da FPF de fevereiro a junho, para saber seu posicionamento em relação às afirmações de Ricardo Gluck Paul. Ela afirmou que as dívidas da FPF já existam antes de seu mandato e que o dinheiro que a FPF recebia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) era só para pagamento de funcionários.
“Eu avalio essa informação de uma forma simples. Eu cheguei lá [na FPF] e dívidas já existiam. O dinheiro que recebíamos da CBF era só para pagar funcionários e eu repassei tudo isso ao Ricardo. Falo isso, pois não mexi com ninguém, agora ele pode fazer o que quiser. As dívidas já existiam muito antes da minha gestão”, rebateu, Graciete Maués.
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