Avião da FAB chega ao Brasil com dez atletas brasileiras que estavam em Israel
Passageiras foram recebidas em Recife na manhã desta sexta (13), ao som de violino.
Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) desembarcou no Aeroporto Internacional do Recife (PE), no início da manhã desta sexta-feira (13), trazendo a bordo dez atletas e outros brasileiros que viviam em Israel. Os passageiros foram recebidos no terminal com uma homenagem ao som de um violino.
Entre os atletas que retornaram ao Brasil, destaca-se a ponteira Beatriz Palmieri, de 25 anos, natural de Ribeirão Preto (SP), que estava em Israel desde o ano passado. Beatriz pegou outro voo com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), onde chegou no fim da manhã, prevendo retorno a Ribeirão no final da tarde. A atleta expressou alívio e gratidão por estar de volta: "Eu estou muito aliviada e grata em estar aqui. Graças a Deus estamos bem e tranquilas," disse ela.
Além de Beatriz, outras atletas do vôlei que retornaram ao Brasil são: Camila Caroline, Thaynã Moraes, Mariana Dantas, Rúpia Inck Freitas Furtado e Camila Rodrigues. Do futebol, chegaram as jogadoras Bebel, Flávia Giovanna, Sofia Sena e Kátia Santana.
Este é o terceiro voo da FAB resgatando brasileiros no contexto do conflito entre o grupo extremista Hamas e o estado de Israel. A aeronave KC-390 decolou de Tel Aviv às 17h55 (horário local), transportando um total de 69 passageiros.
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Vida em Israel durante os conflitos
Beatriz, de 25 anos, residia em Israel desde 2022, tendo atuado primeiramente pelo Hapoel Kiryat Ata, da cidade de Kiryat Ata, e, posteriormente, pelo Maccabi Hod Hasharon. A atleta vivia em Hod Hasharon, a 20 quilômetros da capital Tel Aviv. Embora a cidade não tenha sido diretamente alvo dos ataques, era possível ouvir as sirenes de alerta e as explosões das bombas interceptadas pelo governo israelense de sua residência.
Para assegurar um assento no voo da FAB, Beatriz preencheu um formulário enviado a todos os cidadãos brasileiros pela Embaixada Brasileira em Israel. Ela relata que, quando os ataques começaram no último sábado (07), inicialmente não compreendia a magnitude da situação. No entanto, quando a sirene tocou novamente à noite, ela e a companheira de casa procuraram refúgio em um abrigo subterrâneo.
Beatriz também compartilhou que, embora sua cidade não fosse o alvo direto dos ataques, os sons das interceptações das bombas causaram grande temor e apreensão.
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