Atacante, ex-Remo e Paysandu, cria escolinha de futebol no Bengui
Fundada em janeiro, no momento está com atividades de campo suspensa por conta da Covid-19.
O atacante Welthon deixou o futebol paraense no ano de 2016 seguindo para Portugal onde está na sua quinta temporada atuando pelos clubes lusitanos da primeira divisão. No momento faz parte do elenco do Paços de Ferreira.
W7
Welthon, tem passagem pelos times grandes da capital – Remo e Paysandu- está realizando um sonho que alimentou desde quando virou jogador profissional: criar uma escolinha de futebol para crianças e jovens de famílias carentes por meio do projeto social W7 já em funcionamento no campo do Parazinho, no bairro do Bengui.
Cerca de 120 alunos, entre meninos e meninas na faixa dos 8 aos 18 anos estão nas atividades coordenadas profissionais formados, num trabalho voluntário.
O projeto começou no mês de janeiro, mas devido à pandemia da Covid-19 às aulas presenciais foram suspensas, no entanto, os alunos estão tendo atividades através de videoconferência.
O professor Jean Carlos (Jean Carioca) ex-coordenador do departamento de futsal do Paysandu, é o executor do projeto W7. “O Welthon abraçou esse desafio de desenvolver um projeto com o objetivo de combater a evasão escolar e consequentemente tirar esses jovens da marginalidade usando o esporte como instrumento de inclusão social. Como somos amigos há anos aceitei seu o executor do projeto. Nele, contamos gente no trato com os alunos”, diz Carioca.
Os alunos, pelos vídeos, recebem orientação educativas sobre a maneira de se prevenir do contágio do vírus.
“Com o avanço da quarentena os professores estão organizando vídeo aulas para não só manter os alunos praticando atividades em período de confinamento. Mas também levando orientações sobre prevenção e higiene para fortalecer o combate à pandemia dentro de nossa sociedade. Acreditamos que, dessa forma, estamos contribuindo para desacelerar a evolução do novo coronavírus”, aponta.
Welthon, como financiador direto do projeto, tem dado todo material de treinamento, uniformes, além de ajuda de custo para profissionais que trabalham no projeto inteiramente gratuito para toda comunidade.
‘Ele [Welthon] tem planos para expandir o projeto W7 para outros bairros, porém, vai precisar de apoio de desportistas ou empresas dispostos em ajudá-lo”, revela Jean, também coordenador da escolinha de futebol de arena JC Kids.
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