Após "Caso Mangueirão", CREA amplia fiscalização nos estádios paraenses
A ideia é que o conselho analise os laudos de todos as praças esportivas do Parazão a partir de 2020
O caso Mangueirão e os problemas estruturais que levaram a interdição do estádio, impossibilitando jogos do Campeonato Paraense por ora, levaram a reflexão tanto dos órgãos públicos quanto das demais instituições envolvidas na segurança do torcedor. O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea-PA), por exemplo, vai criar um procedimento que fiscalizará as estruturas de todos os estádios do campeonato estadual.
"A intenção é criar uma rotina para realizar essa análise, não só dos estádios de futebol, mas também do Mangueirinho", disse Kleber Souza, agente de fiscalização do Crea, referindo-se a Arena inaugurada pelo Governo Estadual, em 2016.
A ideia é que a nova rotina do Crea, que necessitará de parcerias, seja estabelecida no final deste ano. Como órgão cuja função é verificar o exercício profissional da engenharia, o Crea trabalha como legítimo fiscalizador do processo, alertando e cobrando reformas e ajustes quando for necessário, baseado em laudos previsamente estabelecidos.
No caso do Mangueirão, há laudos assinados por um Engenheiro Civil e uma empresa terceirizada que foi contratada para trabalhar em cima de não conformidades, visando a segurança do torcedor. "O caso do Mangueirão é emergencial, portanto, estamos acompanhando para evitarmos qualquer tipo de transtorno", avaliou Kleber. O órgão solicitou à Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (Seel), vários documentos que detalham laudos, reformas e serviços vinculados ao principal estádio do Pará.
Como parte do reboco do teto do Mangueirão caiu, o jogo que seria a estreia de Remo e Tapajós, a princípio marcado para o próximo domingo, dia 20, foi adiado ainda sem data confirmada oficialmente. Tudo indica que o estádio só será liberado para os jogos a partir de fevereiro.
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