Além de modernizar o estádio, gramado é um dos principais desafios da reforma do Mangueirão

Após quase 19 anos da reinauguração, em maio de 2002, o Estádio do Mangueirão passará por obras de revitalização e readequação. O principal palco de jogos de futebol no Pará ficará fechado até julho de 2022, período estimado pelo governador Helder Barbalho para a entrega.

Entre os diversos problemas que devem ser resolvidos está um dos principais elementos do Estádio: o gramado. Castigado em função das chuvas do inverno amazônico, as condições do campo prejudicam os jogos da Copa Verde 2020, torneio que encerra a temporada neste mês de fevereiro.

Remo sofreu

Dos principais clubes do Pará, o Remo foi quem precisou lidar com o gramado em pior estado. Na vitória por 2 a 0 sobre o Independente de Tucuruí no último dia 3 de fevereiro, na partida de ida das quartas de finais, o campo não suportou a chuva que caiu desde o início do primeiro tempo.

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Mesmo quando ela diminuiu a intensidade, o "tapete" do Mangueirão se mostrou em condições negativas, com várias poças d'água. Em praticamente todos os lugares dentro das quatro linhas, a bola parava. Só o meia Felipe Gedoz, pela sua qualidade com a bola no pé, conseguiu dar maior sequência às jogadas, dando lançamentos pelo alto.

Modernização

As expectativas para a reforma do Mangueirão é de que não só o público tenha um ambiente melhor para torcer, mas que os jogadores também possam praticar o futebol sem riscos de lesões ou o espetáculo prejudicado. Por isso, a modernização do Mangueirão foi prometida pelo governador:

“Estaremos elevando a capacidade do Estado de 30 para 50 mil torcedores. Faremos a modernização com a aproximação das arquibancadas com o campo, nova estrutura de estacionamento e acessibilidade para o Estádio ficar adequado às normas nacionais e internacionais. Em julho de 2022, vamos entregar o Mangueirão como uma das praças esportivas mais modernas do país”, concluiu Helder.