Camisa vermelha da Seleção Brasileira vai contra estatuto da CBF; uso está previsto para 2026

Uniforme inédito na história da Seleção não segue as cores permitidas pelo estatuto da entidade; mudança precisaria ser aprovada pela diretoria ou exigir alteração formal no documento

Hannah Franco | Especial em O Liberal
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A possível adoção de uma camisa vermelha como segundo uniforme da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 vem dividindo opiniões.  No entanto, a adoção da nova camisa esbarra em uma questão estatutária. Segundo o Estatuto Social da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), atualizado em 2017, os uniformes da Seleção devem obrigatoriamente respeitar as cores presentes na bandeira da entidade: verde, amarelo, azul e branco.

De acordo com o site Footy Headlines, conhecido por antecipar lançamentos de uniformes esportivos, a tradicional camisa azul — usada como uniforme número 2 desde a Copa de 1958 — seria substituída por um modelo na cor vermelha, com design moderno e vibrante. Essa seria a primeira vez que o Brasil usaria vermelho como cor predominante em uma competição oficial da FIFA.

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Além da mudança na cor, outro detalhe chama atenção: o uniforme seria assinado pela marca Jordan, subsidiária da Nike, com o logotipo da silhueta do ex-jogador Michael Jordan, substituindo o tradicional “swoosh”. O lançamento oficial da camisa está previsto para março de 2026, poucos meses antes do início da Copa do Mundo, que será sediada por Estados Unidos, Canadá e México.

O que diz o estatuto?

O artigo 13, inciso III, do documento, é claro ao estabelecer um limite para as cores do uniforme, todas dentro da bandeira do país. O vermelho, portanto, não está entre as opções permitidas.

“III – os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o trecho do documento.

Apesar disso, o estatuto prevê uma brecha para exceções em “modelos comemorativos”, desde que aprovados previamente pela diretoria da CBF. Foi o caso da camisa preta usada pela Seleção em 2023 e novamente em 2024, em ações especiais contra o racismo. No entanto, até o momento, não há confirmação oficial de que a camisa vermelha será tratada como peça comemorativa.

A possível mudança já teria recebido aval informal do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, mas, para ser levada adiante de forma regular, exigiria uma alteração no estatuto ou aprovação formal como exceção comemorativa. Até agora, a CBF não comentou oficialmente sobre o modelo vazado.

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