Após filho de Tite endossar posts homofóbicos, seleção diz repudiar preconceito
O auxiliar técnico Matheus Bachi curtiu uma postagem homofóbica e tem curtido mensagens em redes sociais de perfis críticos ao movimentos feministas e LGBTQIAP+
Durante a entrevista coletiva que se seguiu ao anúncio de convocados para os dois últimos jogos nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, o coordenador da seleção brasileira, Juninho Paulista, foi questionado sobre como a comissão técnica encara a questão da homofobia no grupo. Nos últimos dias, o auxiliar técnico Matheus Bachi, filho do técnico Tite, curtiu uma postagem homofóbica do jogador de vôlei Maurício Souza, demitido do Minas Tênis Clube, e também tem curtido mensagens em redes sociais de perfis críticos ao movimentos feministas e LGBTQIAP+.
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Tanto Juninho Paulista, quanto o próprio Tite, disseram que a seleção repudia esse tipo de atitude. "A CBF soltou ontem (quinta-feira) um comunicado que retrata bem o que a gente pensa Todos somos iguais. A CBF faz campanha há mais de uma década sobre isso, sobre respeito ao esporte solidário", disse o ex-jogador e agora dirigente.
Na sequência, Tite pediu a palavra e também se posicionou, dirigindo-se ao repórter que fez a pergunta. "Colocaste e não trouxeste para mim na medida que sou pai do Matheus. Todo preconceito... E me foi perguntado em termos raciais um tempo atrás em relação os técnicos negros. Todo preconceito não deve existir, estamos num processo de igualdade na sociedade, seja de cor, raça ou sexo. Quem pode olhar na sequência aquilo que foi manifestado pela entidade pode ter complemento em cima da pergunta", comentou.
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O posicionamento que tanto Tite quanto Juninho se referiram diz respeito a uma nota enviada pela CBF ao jornal O Globo, que na última quinta-feira apontou as curtidas de Matheus Bachi em postagens homofóbicas. O auxiliar e filho do técnico não se pronunciou, mas retirou o endosso às postagens.
"A CBF reforça seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação. Por meio da campanha 'Todos Iguais', existente há quase uma década, defende um esporte solidário e que integre todas as cores, origens, crenças, gêneros ou condições físicas, utilizando como plataforma de divulgação suas competições e atividades da Seleção Brasileira", disse o texto.
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