Redes sociais são vitrines para profissionais que buscam empregos

Especialista em gente e gestão, Renata Dolzane explica que profissionais precisam saber usar as plataformas para chamar atenção de recrutadores

Elisa Vaz
fonte

Os brasileiros são os que mais utilizam mídias sociais para se candidatar a vagas no mercado de trabalho, segundo levantamento da Page Outsourcing, consultoria especializada em projetos de recrutamento e seleção. De acordo com a pesquisa, os profissionais do Brasil lideram esse quesito na busca por emprego, com 72,2%, seguidos por Argentina (64,7%), Panamá (61,7%), Chile (59,8%), Colômbia (58,5%), México (54,7%) e Peru (52,9%).

VEJA MAIS:

image Redes sociais podem ser usadas para alavancar carreira, mas é preciso cautela
Profissionais devem usar bom senso e refletir se as postagens terão influência positiva em sua imagem

image Alunos de escola pública criam aplicativo para quem está à procura de emprego
Para colocar o serviço em prática, estudantes aguardam um patrocinador

A psicóloga clínica e organizacional Renata Dolzane Leal, consultora de gente e gestão, afirma que, com a ascensão da tecnologia, as redes sociais passaram a ser a fonte primária de recrutamento hoje em dia, então este é um comportamento esperado, na visão dela. “Não apenas é correto fazer isso, como o mais indicado, porque as grandes empresas usam essas plataformas para divulgar suas vagas e mostrar mais sobre sua cultura e, assim, captar pessoas próximas desse perfil na contratação”, declara.

Uma das vantagens de utilizar as redes de relacionamento para buscar vagas é que facilita o trabalho do recrutador e também a procura do profissional, diz a psicóloga. “O candidato tem a possibilidade de conhecer mais sobre a cultura de uma empresa e saber o que as pessoas comentam, então é de extrema importância. Para as empresas, facilita porque elas captam pessoas inclusive pelo que conseguem perceber do que aquele profissional está praticando no mercado de trabalho. É uma grande vitrine”.

Não existe bem uma rede social indicada para procurar vagas; isso varia de acordo com o perfil. O LinkedIn, por exemplo, é mais voltado para a área administrativa e estratégica, na opinião da consultora de gente e gestão, enquanto as demais plataformas, como Vagas.com ou redes como Instagram e Twitter podem ser mais descontraídas.

Cuidados

No entanto, trata-se de uma via de mão dupla. Enquanto os profissionais podem usar as redes sociais para buscar emprego e concorrer a vagas, os recrutadores também procuram informações importantes sobre esses candidatos por meio dos sites. “Como tudo na vida, tem os prós e contras. A utilização da rede social é muito eficaz no mercado a partir do momento em que eu me coloco para ficar à vista de captadores e recrutadores”, explica.

O candidato precisa ter uma série de cuidados na hora de se posicionar nas redes sociais. O primeiro é não ser invasivo, ou seja, nunca enviar mensagens diretas para empresas e recrutadores, se não for solicitado. A busca por oportunidades nas redes sociais, de acordo com Renata, se dá a partir da visualização da vaga e depois a candidatura seguindo as descrições do que foi pedido, como o envio de currículo e outros documentos a um email específico.

VEJA MAIS:

image Golpes em vagas de emprego: especialistas explicam como se proteger
Uma das formas de identificar os crimes é quando a divulgação tem muitas facilidades, como home office e salários altos

[[(standard.Article) Após viralizar no LinkedIn, redatora de 63 anos consegue emprego em startup]]

Além disso, os profissionais devem tomar cuidado com o que publicam no mundo digital. “Os recrutadores vão ali buscar ali informações, é algo disponível ao público, exceto se essa pessoa tiver um perfil privado. Mas, no caso de alguns profissionais que hoje optam por ter um perfil profissional onde postam seus afazeres, acaba sendo uma vitrine para serem vistos por grandes empresas”, orienta. Portanto, cabe ao trabalhador saber compartilhar apenas o necessário.

Uma dica extra de Renata é evitar fazer comentários negativos sobre a empresa onde trabalha atualmente ou outras por onde já passou nas redes sociais. Ao invés disso, utilizar a rede como vitrine profissional, tendo cuidado com o excesso de exposição pessoal.

Confira redes sociais para encontrar vagas de emprego:

  • LinkedIn: É a principal rede social quando se pensa em vagas de emprego ou networking. As oportunidades podem ser publicadas diretamente pela plataforma. Por lá, é fundamental manter o perfil atualizado e ter publicações que possam chamar a atenção de possíveis contratantes.
  • beBee: Similar ao LinkedIn, ela se define como uma rede de marca pessoal, para que profissionais de promovam diante de recrutadores e criem uma rede de contatos. As “colmeias” funcionam como comunidades e nichos para reunir usuários em um mesmo assunto ou categoria. Vagas podem ser encontradas publicadas na beBee.
  • Facebook: Há uma seção destinada a vagas de emprego, acessada em facebook.com/jobs, mas o que mais ganha destaque na rede social é a publicação em grupos, na prática, o chamado networking. Qualquer membro pode publicar a oportunidade de uma empresa.
  • Instagram: Embora não haja uma sessão própria para buscas de emprego, pode ser uma vitrine, já que boas partes das contas profissionais estão lá. Nesse caso, os trabalhadores podem usar as funções da plataforma para mostrar seu trabalho e se promover.

Fonte: Tecnoblog

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Emprego
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!