Delegado Eguchi defende a criação de uma companhia de saneamento municipal em Belém
Em entrevista para o Grupo Liberal, o candidato à prefeitura pelo PRTB apresentou propostas em diferentes setores para a cidade caso seja eleito, confira quais
Na disputa pelo cargo de prefeito pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), o candidato Delegado Eguchi, defendeu na manhã desta quinta-feira (29/8), em entrevista para o Grupo Liberal, a criação de uma companhia de saneamento municipal em Belém. Segundo ele, a iniciativa traz a responsabilidade de solucionar o que descreveu, como um problema crônico da cidade, para o município. Esse projeto se soma a outras medidas para combater alagamentos e acúmulo de lixo, como a telagem dos canais e a inserção no plano nacional de saneamento público, aproveitando os novos recursos obtidos através da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, a COP 30.
Para subsidiar seus projetos, Eguchi afirma que os investimentos gerados através do evento climático, sediado em Belém, em novembro do próximo ano, em especial, os de fora do país, devido ao fluxo de visitantes internacionais, será o novo potencial econômico da cidade. Além disso, destaca o bom uso dos recursos municipais, que, segundo ele, são atualmente mal utilizados, servirão para tirar seu projeto de gestão do papel, se eleito prefeito de Belém, em 2024.
“COP 30 é a varinha mágica que Belém vai receber, com um investimento imenso, por causa do investimento público imenso, mas que ainda é a menor parcela. A quantidade de investidores nacionais e internacionais que estão querendo trazer o recurso para investir é 3 a 4 vez maior, e para isso precisa de um gestor aberto a negociar tanto com os agentes públicos quanto privados", aponta.
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Dos projetos voltados ao saneamento da cidade, a criação da companhia municipal de saneamento lidera as suas ações para garantir que o município assuma a responsabilidade dos problemas na área. “Temos um projeto para desobstruir, para desassorear, e para colocar as comportas para funcionar. Isso vai diminuir quase que totalmente o alagamento de Belém”, explica.
O candidato também planeja telar os canais da cidade, o que funcionaria como uma medida paliativa para evitar o acúmulo do lixo arrastado para esses espaços durante as chuvas, facilitando o seu recolhimento.
Ainda, deseja que Belém se incorpore ao plano nacional de saneamento para usufruir de recursos da união. “Nós queremos que Belém se incorpore ao plano nacional de saneamento básico, isso aí possui verba federal, basta prepararmos um projeto que a verba tá no governo federal”, explica.
Empregabilidade
Eguchi também defendeu a criação do “Vale do Silício Amazônico”, um espaço para empresas locais e externas, com o objetivo de impulsionar a empregabilidade na cidade. A ideia é oferecer incentivo fiscal para criar um polo de tecnologia em Belém, para isso, menciona inclusive terrenos desocupados no distrito de Icoaraci.
“Queremos impulsionar com incentivo fiscal a vinda de empresas de tecnologia para Belém. Nós não estamos falando em ajudar o serviço público.. Quando nós falamos em trazer empresas, primeiro nós vamos incentivar empresas locais que tem o que a gente precisa para gerar emprego e renda. Nós vamos trazer as empresas que não existem em Belém, e as que existem receberam a mesma ajuda das que vêm de fora, gerando emprego e fazendo ela ficar”, pontua.
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Na mobilidade, planeja criar um aplicativo de mobilidade municipal, que, segundo ele, a prefeitura ficará com em torno de 5% dos lucros gerados e a maior parcela seria para os motoristas. O aplicativo, é uma ideia que o candidato divide com Pablo Marçal, candidato à prefeitura de São Paulo pelo mesmo partido, e incluiria carros e ônibus. Também defende a criação de vias suspensas na cidade, para escoar o trânsito de áreas congestionadas, sem esbarrar na dificuldade atual da criação de novas vias, como o desmatamento.
Ainda defende o pagamento do piso dos enfermeiros e a ampliação de equipes de saúde familiar para os problemas no sistema de saúde de Belém. E, na segurança pública, apresenta como solução o monitoramento em tempo integral, mecanismo que, segundo ele, já é executado em Manaus, no Amazonas, com eficiência.
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