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Veja os produtos que ficaram mais caros na Ceia de Ano Novo

Levantamento do Dieese aponta que alguns itens tiveram aumento de 50%

Emilly Melo
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Após a ceia natalina, muitos consumidores começam os preparativos para as comemorações de Ano Novo. Entretanto, segundo o levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), divulgado nesta quinta-feira (29), os aumentos nos preços continuam expressivos na capital paraense, com alguns itens ficando até 50% mais caros que no mesmo período do ano passado. 

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Ainda conforme o Dieese, além dos produtos importados, os itens nacionais também ficaram mais caros na ceia deste ano. A pesquisa realizada nos principais supermercados de Belém mostra que o tradicional peru, assim como no Natal, ficou em torno de 10% mais caro para a ceia de Ano Novo. Em duas marcas analisadas, verificou-se a oscilação de preços entre R$ 23,48 e R$ 27,99. Já o famoso Chester está custando entre R$ 23,48 e R$ 24,99. 

O Dieese afirma que, devido ao preço, o frango continua sendo um dos itens mais procurados para a composição da ceia de final de ano. O quilo da ave resfriada, da marca Americano, é encontrado em média a R$ 12,74, ficando 4,02% mais caro que no mesmo período do ano passado. 

Aos consumidores que optam pelo pernil suíno, o da marca Aurora, por exemplo, está custando em média R$ 24,93, com um reajuste de 6,31%, nos últimos 12 meses. Já o quilo do bacalhau, tradicional nesta época do ano, apresentou alta de 10,39%, nos últimos 12 meses, e está custando em média R$ 144,25. Uma alternativa mais barata para os que querem consumir pescado é o pirarucu, com o quilo sendo comercializado entre R$ 45 e R$ 60. 

Outro ingrediente muito usado nas receitas da ceia é o azeite de oliva, que também ficou mais caro. A unidade da garrafa de 500 ml do produto, da marca Galo, por exemplo, é vendida em média a R$ 29,80, reajuste de cerca de 21%.

Frutas e bebidas

As frutas também estão sempre presentes na mesa dos paraenses durante as comemorações deste período. Neste ano, foram observados reajustes nos seguintes produtos:

  • Melão amarelo, com alta de 50,67%;
  • Passas escuras sem sementes, com aumento de 27,50%;
  • Pera D’anjour importada, com alta de 20,13%;
  • Pêssego nacional, com alta de 16,56%;
  • Damasco fresco, com alta de 12,52%;
  • Maçã verde, com alta de 9,19%;
  • Ameixa seca sem caroço, com alta de 7,19%;
  • Nozes sem casca (La Violetera) pacote 100g, com alta de 7,18%; e
  • Castanha portuguesa, com aumento de 6,68%.

O levantamento também analisou o preço das bebidas, que tiveram um aumento superior à inflação, estimada em torno de 6% para o período. No caso dos refrigerantes, o reajuste chega a 4%; já a cerveja apresenta reajuste que varia de 8% a 20%; enquanto que outras bebidas alcoólicas podem custar mais de oito salários mínimos, como é o caso de algumas marcas de whisky importado. Já a Sidra, considerada a champanhe mais popular, também ficou mais cara e com preços variando entre R$ 12,95 a R$ 19,75

(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política)

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