Veja os peixes que ficaram mais caros no primeiro trimestre em Belém
Preço do peixe em Belém sobe acima da inflação no primeiro trimestre de 2023
Um estudo realizado pela Prefeitura de Belém em parceria com o Departamento Intersindical de Pesquisas e Estudo Socioeconômicos (Diesse/PA) apontou que o valor do peixe comercializado nos mercados municipais da cidade teve um aumento acima da inflação no primeiro trimestre de 2023. Segundo a pesquisa, a maioria das espécies pesquisadas teve um reajuste de preço superior ao índice de inflação, que ficou em 1,88% (INPC/IBGE) para o mesmo período.
De acordo com o supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa, o aumento de preço é comum nos primeiros meses do ano, principalmente devido ao período do defeso, às altas das marés e a outros aumentos monetários para a atividade da pesca.
Conforme a pesquisa da Secon e do Dieese, os maiores reajustes no preço do pescado comercializado nos mercados municipais de Belém, de janeiro a março de 2023, ocorreram nas seguintes espécies: tamuatá, com alta acumulada de 32,77%, seguida da tainha (25,2%), aracu (20,51%), filhote (19,12%), mapará (15,11%), pescada amarela (14,61%), cachorro de padre (13,78%), pescada gó (13,07%), gurijuba (11,40%), arraia (10,50%), piramutaba (10,16%), dourada (9,56%) e pratiqueira (8,27%).
Já algumas espécies apresentaram recuos de preços, como o tucunaré, com queda de 9,08%, seguido do cação (4,55%) e serra, com baixa de 2,45%.
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