Uber afirma que faz averiguação de antecedentes criminais de motoristas
Em nota após morte do lutador Rodrigo Goiana de Lima, empresa afirma que motorista foi banido
Após um motorista ligado à empresa de mobilidade por aplicativo Uber ser o principal suspeito da morte do lutador profissional Rodrigo Goiana de Lima, de 28 anos, conhecido no universo do MMA como “Monstro”, ocorrida no último domingo, 21, as regras para contratação para o cargo de motorista da empresa passam a ser relevantes para a compreensão do caso.
Jefferson Roger Maciel Barata, o motorista acusado, é alvo de investigação pela Polícia Civil. De acordo com o lutador profissional Zezão Trator, aluno de jiu-jítsu e amigo da vítima, os depoimentos de todas as testemunhas no local do crime apontaram para um atropelamento criminoso.
Em nota à Redação Integrada de O Liberal, a Uber lamenta que Rodrigo Goiana de Lima tenha sido vítima do que classifica como “crime terrível”. “Compartilhamos nossos sentimentos de profundo pesar com a família do lutador neste momento de dor. A empresa não tolera nenhum comportamento criminoso”, afirma a empresa. De acordo com o comunicado, Jefferson Barata foi banido da plataforma assim que a denúncia foi feita, enquanto são aguardados os resultados das investigações.
A Uber afirma ainda que, no processo de cadastramento para utilizar o aplicativo, todos os motoristas parceiros passam por uma checagem de antecedentes criminais realizada por empresa especializada que, a partir dos documentos fornecidos pelo próprio motorista e com consentimento deste, consulta informações de diversos bancos de dados oficiais e públicos de todo o país. “A Uber também realiza rechecagens periódicas dos motoristas já aprovados pelo menos uma vez a cada 12 meses”, completa a nota.
De acordo com o Setor de Comunicação, a empresa está à disposição para colaborar com as autoridades no curso de investigações ou processos judiciais. “Nenhuma viagem com a plataforma é anônima e todas são registradas por GPS. Isso permite que, em caso de necessidade, nossa equipe especializada possa dar suporte, sabendo quem foi o motorista parceiro, seus históricos e qual o trajeto realizado”, assegura.
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