Retorno da raspadinha e novidades nas loterias são preparadas para o segundo semestre
Objetivo de arrecadar até R$ 5 bilhões com a modalidade de prêmios instantâneos
A presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Rita Serrano, anunciou que o banco está se preparando para trazer inovações ao cenário das loterias no segundo semestre deste ano. Entre as mudanças, a instituição planeja reintroduzir as populares "raspadinhas", conhecidas por suas premiações instantâneas.
"Estamos nos organizando para relançar a loteria instantânea", afirmou Rita Serrano durante uma coletiva de imprensa destinada a discutir os resultados do banco no segundo trimestre.
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Até 2016, a Caixa era responsável pela operação da antiga Lotex, modalidade que foi encerrada pelo governo de Michel Temer (MDB).
A recriação das "raspadinhas" é um projeto impulsionado pela equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com o objetivo de arrecadar até R$ 5 bilhões com essa modalidade, de acordo com informações divulgadas pela mídia.
Além da retomada das "raspadinhas", Serrano indicou o interesse da Caixa em competir em outras categorias de loteria, mas optou por não entrar em detalhes adicionais.
Lucro no segundo trimestre
Rita Serrano destacou que os resultados do banco no segundo trimestre deste ano refletem a restauração do papel público da instituição, após a transição entre os governos Bolsonaro e Lula. Ela ressaltou que, mesmo diante de pressões, a gestão da Caixa tem alcançado resultados competitivos.
"Registramos um lucro positivo no segundo trimestre, com um crescimento de 40% em relação ao ano anterior, fundamentado principalmente no crédito", declarou. "Apresentamos resultados competitivos mesmo sob intensa pressão, demonstrando nossa competência no sistema financeiro."
Possíveis mudanças na equipe ministerial do governo Lula têm gerado especulações quanto à substituição de Rita Serrano à frente da Caixa. Sobre esse tema, Serrano mencionou que a decisão está nas mãos do presidente Lula e que ele tem indicado que deseja que ela continue com seu trabalho.
Ressaltando os desafios enfrentados, a executiva reafirmou que sua gestão encontrou a Caixa em situação tecnológica precária, com diversos problemas na gestão de recursos humanos. No entanto, em apenas seis meses, a equipe conseguiu reposicionar o banco como um agente crucial para o desenvolvimento do país.
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