Relógios inteligentes conquistam consumidores de Belém; confira vantagens
Modelos têm vários tamanhos, formatos e preços, variando de R$ 199 a R$ 4 mil, diz vendedor
As vendas de smartwatches, os relógios inteligentes, começaram a despontar nos últimos anos, e o mercado se abriu em Belém com a oferta de produtos de vários formatos, tamanhos e preços. Os relógios são aliados da saúde, porque podem controlar a frequência cardíaca e o sono, e são muito usados em academias, já que registram os treinos e as perdas de calorias. Embora muitos custem até R$ 4 mil e os valores tenham subido nos últimos anos, também é possível achar produto de qualidade por um preço mais baixo na capital paraense.
Gabriel Henrique, que trabalha com a gestão de relacionamentos, assistência técnica e venda de produtos em uma loja de eletrônicos em Belém, diz que a procura por smartwatches ficou intensa recentemente, mas o estabelecimento já ingressou no mercado há anos. Antes, só era vendido o modelo mais caro, da Apple, os chamados applewatch. Mas, de dois anos para cá, diversos outros modelos foram incluídos na loja para alcançar todos os públicos.
Relógio conectado
Para o vendedor, a maior vantagem do smartwatch é a acessibilidade que ele traz. Além de ser uma ferramenta para monitorar a saúde, seja durante exercícios físicos ou não, também é possível receber mensagens de texto, ligações e notificações ligadas ao smartphone – ou seja, todas as notificações que chegarem ao celular podem aparecer no relógio se eles estiverem conectados; e ainda fazer pagamentos usando apenas o acessório. Dessa forma, o usuário pode sair de casa sem nenhum cartão de crédito ou débito e ainda assim conseguir fazer compras. Mas essa funcionalidade só está disponível para o Apple Watch e não para outros relógios inteligentes.
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“Existem vários tipos e tamanhos, e os preços variam de R$ 199 a R$ 3 mil ou R$ 4 mil, dependendo do modelo e dos formatos. Aqui na loja, mesmo sendo mais caro, o produto que mais sai é o Apple Watch, mas também tem uma opção muito vantajosa de outra marca pelo preço de R$ 349”, afirma Gabriel.
Segundo ele, durante o auge da pandemia da covid-19, o mercado dos relógios inteligentes não cresceu e nem caiu, mantendo-se estável. Agora, no entanto, com a recuperação econômica, as pessoas voltaram a ir mais atrás dos produtos e 2022 promete ser um bom ano para o setor, diz ele. Mesmo que os preços tenham subido junto com a inflação, novos modelos mais em conta também foram criados.
Usuários aprovam relógio
O médico Tales Raiol, de 24 anos, adquiriu seu primeiro smartwatch entre 2017 e 2018, motivado pela curiosidade de utilizar um desses aparelhos no dia a dia. De lá para cá, o usuário já trocou de smartwatch duas vezes. “A interação que eles têm com o celular, sendo quase uma continuidade dele, e a possibilidade de quantificar calorias foram os fatores que me chamaram mais atenção na época – a prática de atividade física tornava esse último fator ainda mais atrativo. Eles se tornam ótimos companheiros para se autoavaliar durante os treinos e ao longo tempo”, lembra.
Coração vigiado
Ainda no foco da saúde, o médico cita a possibilidade de realizar um eletrocardiograma mais simplificado em determinados aparelhos, o que também se tornou um atrativo, juntamente com a possibilidade de se detectar arritmias ao longo do dia. Além desse lado, uma vantagem para Tales é que os relógios se tornam extensões do celular, então, mesmo sem o aparelho em mãos, é possível ver notificações de mensagens, responder algumas delas, trocar de música e atender chamadas. Outra funcionalidade que vem ganhando força, segundo ele, é o monitoramento do sono em alguns smartwatches e até mesmo o acompanhamento do ciclo menstrual.
Também médico, Lucas de Souza Dias, de 25 anos, é outro usuário dos smartwatches. Ele ingressou nesse meio em 2019, porque sempre quis ter um desde o lançamento do Apple Watch. O fator que motivou a compra foi uma viagem internacional, em que o profissional aproveitou a oportunidade do valor mais em conta. Desde então, Lucas continua com o modelo comprado, embora três novas versões tenham sido lançadas. Como ele não viu grandes mudanças que justifiquem uma nova compra, preferiu não adquirir. Além do mais, a marca continua disponibilizando as atualizações de software para o seu modelo.
“Com meu aparelho eu consigo receber mensagens e até responder algumas e atender ligações sem precisar pegar o celular. Além disso, na realização de atividades físicas, ele marca alguns parâmetros: calorias gastas, batimento cardíaco e o cronômetro. Eu o uso para nadar e é bem legal. Ele faz uma contagem de voltas na piscina, se for correr ele também marca distância percorrida. Na minha opinião, esses parâmetros servem mais como um estímulo, afinal eu continuaria percorrendo o percurso e gastando as mesmas calorias com e sem o relógio. Ele também programa metas diárias e semanais de gasto calórico, tempo de atividade física e tempo em pé. Isso acaba funcionando como mais um estímulo. Por fim, você consegue compartilhar suas métricas com outros usuários. É bem legal, ficamos competindo quem alcança tal meta primeiro”, conta.
De acordo com o médico, existem alguns modelos de outras marcas tão bons quanto e até mais baratos. Existem também relógios mais básicos que são mais em conta, porque possuem menos funções, mas ajudam de forma parecida. “Tudo ficou mais caro nos últimos anos e esses itens não foram diferentes. Eu tenho acompanhado os preços porque minha irmã está pensando em comprar um. Estamos aguardando uma promoção”.
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