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Real está entre as 10 moedas que mais desvalorizaram em relação ao dólar; veja o ranking

A moeda brasileira subiu duas posições em um ranking de 118 países, passando para a 7ª colocação.

O Liberal
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O real brasileiro figura entre as dez moedas que mais se desvalorizaram frente ao dólar em 2024, de acordo com um levantamento da agência classificadora de risco Austin Rating, com base em dados do Banco Central do Brasil (BC). A moeda brasileira subiu duas posições em um ranking de 118 países, passando para a 7ª colocação após acumular uma queda de 9,5% no ano até o fechamento dos mercados nesta terça-feira (11).

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No dia, o dólar comercial atingiu R$ 5,36, o maior valor desde janeiro de 2023. No entanto, para a elaboração do ranking, a Austin Rating considerou as taxas de câmbio de referência Ptax, divulgadas diariamente pelo BC. Nessa modalidade, o dólar encerrou a terça-feira cotado a R$ 5,35.

Ranking das moedas que mais se desvalorizaram

Segundo o levantamento, a moeda nigeriana foi a que mais se desvalorizou frente ao dólar em 2024, com perdas de 42,8%. Em seguida, aparecem as moedas do Egito e do Sudão do Sul, com quedas de 35% e 29,9%, respectivamente. 

Por outro lado, a moeda do Quênia se destacou por ter se valorizado 21,2% no ano, seguida pelas moedas do Sri Lanka e da Armênia, que avançaram 6,8% e 4,3%, respectivamente.

 

Ranking 

  • 1º Naira (Nigéria)
  • Variação: -42,80%

 

  • 2º Libra Egípcia (Egito)
  • Variação: -35,00%

 

  • 3º Libra Sul-Sudanesa (Sudão do Sul)
  • Variação: -29,90%

 

  • 4º Cedi Ganês (Gana)
  • Variação: -20,10%

 

  • 5º Peso Argentino (Argentina)
  • Variação: -10,50%

 

  • 6º Iene (Japão)
  • Variação: -10,10%

 

  • 7º Real (Brasil)
  • Variação: -9,50%

 

  • 8º Lira Turca (Turquia)
  • Variação: -8,70%

 

  • 9º Peso Mexicano (México)
  • Variação: -8,10%

 

  • 10º Franco Suíço (Suíça)
  • Variação: -6,80%

 

  • 11º Taca (Bangladesh)
  • Variação: -6,80%

 

  • 12º Bath (Tailândia)
  • Variação: -6,60%

 

  • 13º Lari (Geórgia)
  • Variação: -6,20%

 

  • 14º Hryvnia (Ucrânia)
  • Variação: -6,10%

 

  • 15º Forint (Hungria)
  • Variação: -6,10%

 

  • 16º Won (Coreia do Sul)
  • Variação: -5,70%

 

  • 17º Peso Filipino (Filipinas)
  • Variação: -5,50%

 

  • 18º Rúpia (Indonésia)
  • Variação: -5,50%

 

  • 19º Novo Dólar Taiwanês (Taiwan)
  • Variação: -5,40%

 

  • 20º Rúpia Mauriciana (Maurício)
  • Variação: -5,40%

 

Por que o dólar está em alta?

Política monetária dos EUA: As mudanças nas sinalizações do Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, sobre a condução dos juros nos Estados Unidos têm contribuído para a força do dólar em 2024. Sinais de um mercado de trabalho aquecido e uma atividade econômica robusta trouxeram preocupações sobre a trajetória da inflação, adiando o início do ciclo de cortes de juros pelo Fed. Juros mais altos nos EUA tornam os títulos públicos norte-americanos (Treasuries) mais atraentes, deslocando investimentos de países emergentes, como o Brasil, para os EUA. 

Balança comercial brasileira

A piora da balança comercial brasileira também influencia a valorização do dólar. Em 2023, a balança comercial do Brasil ultrapassou os US$ 98 bilhões, um recorde histórico. Com a queda nas exportações e aumento nas importações, menos dólares entram no mercado brasileiro, elevando seu preço. Segundo especialistas, a menor demanda internacional está relacionada às movimentações de juros nos Estados Unidos, resultando em uma reprecificação e redução na liquidez internacional.

O cenário fiscal brasileiro também tem impactado a desvalorização do real. Em abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, revisou a projeção fiscal do Brasil para déficit zero em 2025, ao invés do superávit de 0,5% do PIB previsto anteriormente. Essa mudança na meta fiscal foi vista pelo mercado como um indicativo de aumento de gastos, em um momento em que o governo enfrenta dificuldades para aumentar as receitas.

Escalada de conflitos

A escalada de conflitos internacionais também contribuiu para a valorização do dólar. Em abril, o Irã lançou um ataque de mísseis e drones contra Israel, após um suposto ataque israelense à embaixada iraniana na Síria, aumentando os receios de agravamento dos conflitos no Oriente Médio. Esse cenário de incerteza global faz com que investidores busquem refúgio no dólar, considerado um investimento seguro, desvalorizando ainda mais as moedas emergentes.

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